Conhecimento Teológico – Trata‑se de saber que se baseia em revelações divinas, doutrinas sagradas e experiências espirituais. Exemplo: a crença na existência de Deus e nos ensinamentos de textos religiosos como a Bíblia ou o Alcorão.
Conhecimento Empírico – Obtido por meio da experiência direta e da observação do cotidiano, sem a necessidade de um método rígido. Exemplo: perceber que a água ferve a 100 °C em nível do mar apenas observando‑a em diferentes condições.
Conhecimento Científico – Busca compreender fenômenos por meio de hipóteses testáveis, experimentação e análise sistemática. Exemplo: a teoria da evolução por seleção natural, que explica a diversidade biológica por meio de evidências fósseis e genéticas.
Conhecimento Filosófico – Valorativo e reflexivo, surge da experiência e da razão, tratando de questões metafísicas e éticas. Exemplo: a discussão sobre o livre‑arbítrio e a natureza da consciência.
O método científico evoluiu desde a Grécia Antiga, onde filósofos como Aristóteles já praticavam observação sistemática, até a Revolução Científica do século XVII, com Newton e Galileu. No século XIX, a formalização de hipóteses e experimentos controlados consolidou o método. No século XX, a estatística e a computação ampliaram a capacidade de análise, culminando em abordagens interdisciplinares e em pesquisas de grande escala (ex.: Projeto Genoma Humano).
A metodologia científica envolve: observação, formulação de problema, hipótese, experimentação, análise de dados e conclusão. Ao longo do tempo, foram incorporadas técnicas estatísticas, métodos qualitativos e abordagens de pesquisa mista, permitindo a investigação de fenômenos complexos.
Para interpretar dados, o pesquisador pode usar raciocínio indutivo (gerar generalizações a partir de casos específicos) ou dedutivo (aplicar leis gerais a casos particulares). A escolha depende do tipo de pesquisa e da natureza dos dados.
Os resultados são divulgados por meio de publicações em periódicos científicos, livros, capítulos, resenhas, apresentações em congressos e meios eletrônicos (blogs, redes sociais, podcasts). A divulgação deve respeitar normas éticas, garantir a integridade dos dados e facilitar a reprodução por outros pesquisadores.
Um trabalho científico segue a estrutura: Pré‑textuais (capa, sumário), Textuais (introdução, desenvolvimento, conclusão) e Pós‑textuais (referências, anexos). A fundamentação teórica deve ser construída a partir de leituras críticas e citada corretamente (NBR 10520).
A análise quantitativa transforma dados em números e estatísticas. Exemplo: uma pesquisa sobre a altura média de estudantes pode usar média, mediana, desvio padrão e testes de hipóteses (t‑teste, ANOVA). Amostras grandes aumentam a confiabilidade e permitem inferências estatísticas robustas.
A análise qualitativa interpreta significados, crenças e atitudes sem usar números. Técnicas incluem entrevistas semiestruturadas, grupos focais, análise de conteúdo, estudos de caso. Exemplo: investigar a percepção de professores sobre metodologias ativas por meio de entrevistas abertas.
O projeto de pesquisa descreve: capa, título, problema, hipótese, justificativa, objetivo, metodologia, referencial teórico, cronograma e referências. Ele serve como roteiro, garantindo que a coleta, análise e interpretação sejam sistemáticas e replicáveis.