Análise do Diálogo sobre Inteligência Artificial na Educação

1. Do que se trata o texto?

O texto é um diálogo entre professores sobre os impactos da inteligência artificial na educação, abordando desafios e oportunidades para docentes, com ênfase na relação entre tecnologia e prática pedagógica.

2. Principais assuntos abordados

Relação entre IA e Docência

A IA como ferramenta complementar que não substitui professores que focam em relações humanas, mas pode automatizar tarefas mecânicas. Exemplo: Uso do ChatGPT para criação de planos de aula.

Metodologias de Ensino

Crítica ao modelo tradicional verticalizado e defesa de abordagens horizontais com projetos integradores. Exemplo: Comparação entre aulas expositivas e atividades que estimulam criatividade.

Preparação Docente

Importância da formação contínua e adaptação tecnológica. Exemplo: Discussão sobre professores que não atualizam práticas tornando-se obsoletos.

Avaliação Discente

Necessidade de métodos avaliativos que vão além de provas tradicionais. Exemplo: Reflexão sobre avaliações que consideram criatividade e processo de aprendizagem.

Afetividade na Educação

Papel central das relações humanas no processo educativo. Exemplo: Histórias de professores que transformam imprevistos (como passarinhos na sala) em oportunidades pedagógicas.

3. Ponto de maior atenção

A urgência de repensar o papel do professor: profissionais que se limitam à transmissão mecânica de conteúdo são substituíveis por IA, enquanto aqueles que focam em mediação pedagógica e relações humanas permanecem essenciais.

4. Conclusões sobre o texto

A IA é uma ferramenta transformadora que exige adaptação docente, porém não elimina a necessidade do profissional humano. A educação de qualidade requer equilíbrio entre domínio tecnológico e habilidades socioemocionais.


Análise Resumida do Texto

O diálogo aborda a IA como potencializadora do trabalho docente quando bem utilizada, porém alerta para riscos de substituição em práticas pedagógicas ultrapassadas. Destaca-se a importância de:

  • Integração crítica da tecnologia
  • Valorização das interações humanas
  • Reformulação das metodologias de ensino
  • Formação docente contínua

Análise Detalhada em 4 Etapas

1. Separação de Ideias Principais e Secundárias

Ideias Principais

  • A IA é ferramenta, não substituta do professor
  • Relações humanas são insubstituíveis no processo educativo
  • Professores precisam dominar novas tecnologias
  • Metodologias ativas são antídoto contra obsolescência docente

Ideias Secundárias

  • Exemplos de uso do ChatGPT na preparação de aulas
  • Relatos pessoais sobre experiências educacionais
  • Comparações históricas com outras tecnologias

2. Paráfrase do Conteúdo

O debate discute como a inteligência artificial está transformando a educação. Enquanto ferramentas como ChatGPT automatizam tarefas rotineiras, professores que desenvolvem conexões humanas e metodologias inovadoras seguem insubstituíveis. A formação docente deve evoluir para integrar tecnologia sem perder a essência relacional do ensino, usando projetos criativos e avaliações formativas como alternativas aos modelos tradicionais.

3. Inferências Realizadas

  • Instituições resistentes à inovação podem ampliar desigualdades educacionais
  • Há tensão entre sistemas avaliativos tradicionais e novas competências digitais
  • O "professor conteudista" tende a desaparecer enquanto o "mediador pedagógico" se fortalece
  • Falta de políticas públicas para formação tecnológica de professores

4. Questões Pertinentes

  • Como equilibrar eficiência tecnológica e desenvolvimento humano na educação?
  • Quais políticas de formação docente são necessárias para esta transição?
  • Como evitar que o uso de IA amplie desigualdades entre redes de ensino?
  • Quais parâmetros éticos devem guiar o uso de IA em avaliações?
  • Como redesenhar espaços físicos escolares para integração com tecnologias?

Texto original

O texto original pode conter falhas de gramática ou de concordância, isso ocorre porque ele foi obtido por um processo de extração de texto automático.
Texto extraído do video Vídeo de apoio - Open Univesp - Professor Justin

O programa que abre as portas da nossa Universidade para trocar experiências com pessoas de fora, fazendo com que a gente aqui cresça cada vez mais.
Hoje, eu recebo aqui no estúdio um cara que é graduado em história e pedagogia.
É especialista em docência na diversidade para a educação básica.
Ele é mestre em educação e doutor em educação pela Universidade de Brasília.
Hoje atua como professor e diretor de ensino do Instituto Federal Goiano.
Trabalha com gestão educacional, inovação e formação de professores.
Eu estou falando de Rogério Justino mais conhecido como professor Justino.
Você já vem vindo, professor? Obrigado demais, são prazeres tá aqui.
Foi difícil, mas a gente conseguiu.
E quando ele começou com Rogério Justino, eu já pensei, fiz alguma coisa errada.
Mas ele já corrigiu com justino.
É um prazer, muito obrigado, está aqui.
Vamos ver se a gente troca uma ideia legal hoje.
Com certeza.
Você fala isso porque Rogério só quer chamar sua mãe, né? Não, que se fala assim, Rogério Justino é pior.
Além de ser minha mãe é porque eu fiz alguma coisa errada.
Que se tiver, beleza, fala assim.
Ô, vem cá, aí você fala Rogério Justino, rapá, sai da frente.
Vai ser não tá fazendo nada de errado.
Hoje você vai fazer uma coisa muito certa, quer trocar experiências com a gente.
Professor, o estúdio é todo seu, pode ficar a vontade, vai ser um prazer ele ouvi.
Espero que vocês estejam muito bem do lado daí.
Eu posso dizer a vocês que eu estou muito bem do lado de cá.
Só ter um problema, a gente soltaram um cronômetro e falar assim pra mim, você tem que cumprir um tempo.
Você quer coisa pior pra um professor, porque cumprir um tempo? É só pedir pra gente furar o tempo, tá? Mas vamos lá, né? Porque a gente pode trocar ideia, meu querido, minha querida companheira, companheiro que tá daí estudando, trabalhando, sonhando um dia, em ser um docente estar nas fileras pra construir a educação desse país.
Vocês sabiam? Se não sabe, eu vou te contar agora.
Uma das grandes novidades que a gente tem na educação e no mundo hoje são os usos das inteligências artificiais.
Já ouviu falar disso? Tem certeza que já, ver? Você já fez umas coisinhas por aí usando a inteligência artificial.
Inclusive, eu vou te contar, sou seja a é-professor, tá? Eu não sei ficar triste comigo, eu vou te falar agora.
O seu aluno também usou, tá? Ele usou.
Sabe aquela tarefa que você passou pra ele que você falou não use? Ele usou.
Então, não tem saída.
A inteligência artificial está por todos os cantos.
E ela chegou na nossa vida de uma maneira muito impactante.
E é sobre esse tema que eu tenho comentado, eu acho que é ao longo desse ano inteiro, desde que uma das plataformas mais importantes, o chamado chatgpt da Open9, foi lançado já tem um ano, né? Olha, já vai fazer um ano agora, foi lançado para o público.
Que eu acho que eu só vem falando disso pelo meu canal no YouTube, que eu vem falando isso nas redes, nas palestras que eu já fiz pelo Brasil.
Sabe qual é a pergunta que geralmente o pessoal me faz logo de cara? Eles iram pra mim falar assim, professor? Vai acabar a profissão de professores? Nós não vamos mais existir.
Pra quem que nós servimos, essa inteligência artificial vai acabar com as nossas profissões.
O que nós vamos fazer? E aí começa a perguntar, começa a ficar preocupados.
Eu queria que nós juntos, eu e você e eu, nós pudéssemos trocar uma ideia sobre esses elementos.
Será realmente que a inteligência artificial vai no substituir? Será que nós seres humanos somos substituíveis por inteligências artificiais? Será que elas vão trazer o desemprego pra nós? Será que a educação está ameaçada? Uma coisa eu tenho certeza pra nós.
Se eu estivesse aqui antes, meus alunos eu ia falar assim, ou pega o caderno aí, pega o lápis, anota aí, e tem um.
Tudo que nós somos produzir terá inteligência artificial.
Quem pensa hoje em escrever? Estava aqui com o Ebit ali com o iPad dele, cara, Chique.
Eu não tenho um tablet, você tem o iPad? Ele já estava ali com seu iPad escrevendo anotando, acabou aqueles papéisinhos de estúdio que produz sem tecnologia.
Gente, nós estamos na Universpe.
A Universpe é uma universidade virtual, mas que é muito real na vida de todos vocês.
Agora, imagine pensar isso aliado a essas novas tecnologias.
É isso que a inteligência artificial faz pra nós.
Você conhece um personagem famoso dos quadrenhos chamados Batman.
O que Batman tem de especial? O supermervou, o homem aranha lança a teia, o Batman não tem poderes.
O que que ele tem? Bons equipamentos.
Sabe que a inteligência artificial faz conosco? Pega nós seres humanos comuns, ordinários e nos eleva uma potência muito interessante.
Ela nos dá ferramentas para o trabalho.
E eu penso nessa perspectiva, que essas ferramentas, elas potencializam as nossas capacidades.
Elas pegam as nossas limitações.
Isso perro.
Imagina como você poderia estar estudando numa universidade, gabaritada, capacitada com excelente quadro doceente, como a Universpe, estando longe de um centro urbano importante.
Você não conseguiria, só que hoje a tecnologia potencializa.
Ela nos transforma.
Ela faz com que eu chegue na sua casa, que você possa estudar da melhor maneira possível e a inteligência artificial vai fazer isso conosco.
Mas ela vai fazer tudo? Não.
Ela não vai fazer tudo.
Mas por que ela seduce? Porque ela é nova.
Por que a inteligência artificial faz o que a gente pede? A inteligência artificial, se a viu, se chega lá, vai ela fazer assim.
Oi, tudo bem.
Ela responde para nós.
Oi, como você está? E ela responde como um ser humano.
E sabe o que que veio de novo nisso? Tudo? Ela responde na nossa linguagem.
Ela fala com a gente.
A gente fazia na análise e ter a pêutica com a inteligência artificial.
Já é o best friend dela falar com a inteligência artificial.
E nós atribuímos a elas capacidades humanas, mas elas não são seres humanos.
Agora é hora de dizer as verdades.
Sabe quando você estava conversando com a sua inteligência artificial? E você disse para ela e eu te amo.
E ela respondeu para você e eu também te amo.
Sinto muito em te dizer, mas ela não sabe o que é amor.
Momento de reflexão.
A inteligência artificial não sabe o que é amor.
Ela não sabe o que ela escreve.
Você consegue me entender.
Ela calcula uma probabilidade de se construir uma resposta.
Mas ela é uma grande calculadora que você dá um comando e ela te responde.
Mas ela não tem conexão com o mundo real.
Não sei se você, professor, o professor é que está em formação.
Está conseguindo capital onde eu vou chegar.
Mas olha só a inteligência artificial.
Quando ela escreve amor, ela calculou a probabilidade de que a melhor resposta para a sua pergunta, falando em termos técnicos, um prompt, chiqueresimo, para que esse prompt dê uma resposta e ela dará uma resposta.
Só que ela não sabe o que é essa resposta.
Ela calculou que aquilo seria útil para você.
E o outro problema que nós docentes da carreira docentes tem muito cuidado.
Ela sempre vai te responder.
Ela vai te responder alguma coisa que é verdade? Não sei.
Ela vai responder.
Se você perguntar, ela vai responder.
Se é verdade ou não, aí é outra história.
Mas ela sempre vai te responder.
Então quando nós pensamos nas inteligências artificiais, precisamos ficar atentos a essa sedução porque ela responde em linguagem natural.
Mas lembrando, segunda notaçãozinha do dia é importante para o seu coração.
A inteligência artificial, quando escreve amor, ela não sabe o que é amar.
Ela apenas calculou a probabilidade de que aquela palavra aparecesse.
Se ela escreve gato, ela não viu um gato.
A inteligência artificial é uma probabilidade.
Ela calcula probabilidades.
Ela não conhece o mundo real.
Quem conhece o mundo real? Nós conhecemos o mundo real.
E aí queridos professores e professoras que eu digo para você o seguinte.
Nós vamos poder ser substituídos por máquinas? Talvez.
Ah não, o professor, queria que serve alas que não, que elas não vão.
É.
Sabe por quê? Porque aí vai depender do mundo que você acredita.
Vai depender da forma como você pensa a educação.
E eu tenho certeza por conhecer muito bem que exatamente por você estar aqui conosco na Universidade TV.
Por participar da Universidade que você se constrói como um docente, como uma pessoa que pensa exatamente diferente de que as máquinas podem substituir como docentes.
Sabe que teve um cara, como filósofas.
Você vai lembrar quando você fez filosofia, da educação, filosofia um renedecarde.
Que a turma gosta de falar assim, descartes.
Não é.
É como você.
Tem que fazer o biquim, vai falar assim, não fica sem gráça, é francês.
Então o renedecarde, quando ele traz o mecanicismo para nós, ele vai trabalhar uma ideia de mundo que é como se o mundo operasse de forma matemática.
Ele foi tão bem.
Ele foi tão bem, a teoria dele foi tão boa.
Sabe o que a gente fez? Nós acreditamos no recarte.
E a gente acha que o mundo é uma maquininha e um monte de caixinhas que se enquadram.
Para eu conhecer o todo, o que eu faço? Conheço as partes.
Volam o médico.
Aestou com o mador, no pé.
E eu estou com o mador, no pé.
Você vai a um ortopedista.
Ele vai olhar o seu pé.
Se ele olhar o meu pé, obviamente ele vai ver que o pé também é gordo.
Mas ele vai estar olhando o pé e não vai pensar pra cima.
Fé sorte, eu te falar.
Desta mãe.
Se o pé vai, doê.
Mas se ele se concentrar só no pé, ele vai me entender como sujeito.
Não.
Educação também funciona assim.
Se você é um professor, se você é uma professora, aí pode colocar os créditos aqui embaixo, assim, ao hashtag, digo, verdade.
Se você é um professor e uma professora, que pensa da seguinte maneira.
Olha o vocabulário, gente.
Eu vim para dar uma aula.
Você estudante, fica quieto.
Senta na sua caderinha que eu falo e você escuta.
Quem ministra a aula desse jeito? Pode ser substituído por uma inteligência artificial? Em dois minutos.
Em dois minutos.
Se eu preciso só cumprir, vou lá pegar o meu plano de aula 1, aula 2, aula 3, cumprir currículus, eu posso ser substituído por uma ia.
Nós já temos plataformas que estão fazendo esse papel de tutoria, em que eu chego e comece a fazer alguns exercícios, a plataforma entende como eu estou naquela disciplina e me sugere vídeos.
A gente, a vídeo de aula está aí.
Olha o fenômeno que é o YouTube.
As pessoas acessam para ver.
Alguém quando acesse o meu canal, está querendo ver a minha dancinha do TikTok.
Ninguém quer ler o verta, porque eu das mal para caramba ficar para esse.
Não vou nem acão do posto.
As pessoas acessam para estudar, para estudar, para aprender conteúdos.
Então as pessoas estão estudando.
As pessoas conhecem.
Elas acessam para conhecer.
Então não é verdade dizer que não se quer estudar.
É verdade dizer que talvez as pessoas não querem estudar.
No modelo, no modelo, que muito de nós estamos oferecendo.
Será que esse professor que chega e diz, olha estudante, o que quero você sentado aí na sua carteira, não se aproxima de mim, vou ministrar a minha aula, aula começa agora, por favor, não converse comigo.
Não, vika que é tinho.
Olha, olha, presta atenção, eu vou acumular.
Eu vou passar a matéria no quadro e você copia.
Aí sabe que com estudante nós fazemos quando termina aula, vire e fala assim, professor, poste a nova foto do quadro.
Se a sua aula se resumiram um quadro, sinto muito.
A inteligência artificial poderá de substituir.
Eu, gente, sou professor de história, eu lembro de histórias.
Tem uma professora minha de dática, fica aqui, é uma homenagem, ela de dática 1, lá na Universidade Federal de Uberland, olha, eu vinei ainda o Uberland, e ela dava um exemplo a nós, falando sobre pedagogia que eu não esqueci.
Eu brinco que esse é o conto do professor que vê passarinhos.
O que é um professor que vê passarinhos? Estou em uma sala de aula ministrando a minha aula, de repente entram passarinhos, e ele começa a voar.
A minha aula é tão boa que as pessoas que estavam ali, simplesmente vão prestar atenção, não passarem.
Todo mundo me esqueceu, ninguém mais lembra de mim.
O passarinho começa a voar, e eu aqui no quadro.
Pessoal, bom dia, precisando aprender aqui, equação de segundo, gás, x, e igual.
.
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E o passarinho vão.
Tem alguém prestando atenção a mim? Ninguém.
O que é que eu faço? Viro para os alunfas.
Fica quieto, você tem que prestar atenção.
Passarinho, sai, vim, bora, bricou o passarinho.
Que professor é esse? É o professor que não se afeta por aqueles que estão com ele.
É o professor que se preocupa muito mais, em cumprir um conteúdo do que com os estudantes que estão com ele.
Esse professor tem que ter medo da inteligência artificial.
E o que eu posso fazer o contrário, quando um passarinho invadir a minha sala de aula? Quando um passarinho invadir a minha sala de aula, obviamente, se é um sentido figurado, porque a todo momento o assunto invadem a sua sala de aula, só que você pode escolher e ignorar o passarinho.
Você pode escolher tentar matar o passarinho.
Ou vem a terceira opção.
Você pode escolher que o passarinho se torne a sua aula.
Quando você escolher que o passarinho que entra na sua sala, se torna a sua aula, você é um professor que é inteligência artificial, nunca irá substituir.
Porque você é um docente, é uma docente, que entende o momento que compreende os seus estudantes e cria uma relação com eles.
Isso é inteligência artificial, nunca irá substituir.
Próxima anotação da sala de aula.
Quanto mais a tecnologia avança.
Quanto mais a inteligência artificial avança, mais nós seres humanos, vamos ser importantes.
Parece contraditório, né? Mas não é.
Porque quando as inteligências artificiais avançam e elas vão poder sugerir conteúdos para nós, vão criar conteúdos, vão criar modelos de currículo para nós, vão criar planos de aula para nós.
Elas vão nos dar tempo para fazermos uma coisa muito mais especial, que é prestar atenção nos passarinhos.
Os assuntos que estiverem permeando a sua sala de aula, prestar atenção nos seus estudantes, no processo de aprendizagem, criar situações mais desafiadoras, estará dentro.
A única coisa que é importante é que a gente não é simplesmente um ato técnico, no sentido de que eu posso fazer repetir e prever o resultado.
Lembra o lado de carte? Eu posso ver o mundo sobre outras possibilidades, que as partes são diferentes e são muito importantes.
A gente chama isso da visão holística do mundo, para falar bonito.
E é justamente a partir do momento que eu compreendo a ligação entre os seres, que eu entendo a ligação entre os saberes, e compreendo que aquele momento presencial com o meu estudante é único, é importante, e que aquele momento nós nos transformamos, aí sim, eu sou um professor, quem chega a passar isso.
Esse professor, quem chega a passarinho, pode ser substituído por uma inteligência artificial? Não pode.
Porque a inteligência artificial consegue fazer o que? Técnica.
É verdade que essas novidades, as generativas, as linguagens generativas como chat GPT, elas têm uma grande diferença para o Google, né? O Google não cria.
O Google você pergunta, ele te mostra o que existe, e ele não cria.
As linguagens generativas, elas criam conteúdo.
Elas fazem poemas, elas fazem música, elas criam plano de aula, elas criam avaliação.
Então é a diferença e são novidades, hein? Isso aqui para nós, professores, vamos ter que enfrentar logo, logo a questão do plágio.
Nós vamos ter que enfrentar essas questões.
O que vai ser plágio? O que é a novidade? O que eu consigo produzir? Será que o que foi produzido com a inteligência artificial? É meu ou é dela? Será que eu posso acreditar a inteligência artificial? Vamos ter que enfrentar essa questão.
E não é agora que nós vamos saber qual vai ser o resultado.
Tá, mas precisamos começar a discutir isso.
E os dados que as inteligências artificiais pegam de nós.
Temo que discutir pesquisador e pesquisador estudantes.
Talvez não um TCC, que é um trabalho um pouco mais simples.
Todos envolvendo um projeto inovador, volar e pego, a grande novidade que eu pensei na minha vida, escrevo ela no chat GPT, querido companheiro e companheira.
Tchau, tchau, a sua ideia.
Não é mais inovadora.
Naquele momento, a inteligência artificial ganhou a sua ideia.
E o mundo inteiro vai ter acesso a ela.
Cuidado, hein? Cuidado quando você fizer isso com asias.
Agora, será que eu não posso, por exemplo, substituir um momento da minha sala de aula por.
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Será uma vídeo aula? Posso, gente, as vídeo aulas são um sucesso.
Olha as instituições pelo mundo inteiro.
Olha a nossa universpi.
É um sucesso, é um modelo de sucesso.
Agora, será que é só isso? Como ficarão os momentos presenciais? A Deepfake daqui a pouco vai produzir aula muito melhor do que eu e muito mais bonito, que seria, e vai saber, se sou eu ou se não sou eu, porque vai ter alguém lá conversando com você.
O que eu quero dizer a todos e a todas, é que é o seguinte.
Os professores que entenderem, que dar aula, é um ato mecânico de cumprir uma série de quisitos, e chegar ao final com uma avaliação que é uma prova, e que vai dar uma nota, esse professor, essa professora pode se preocupar.
E aqueles que compreenderem, que existe sim a possibilidade de uma criação híbrida, de que a educação é um ato de amor, e de que as relações humanas são muito mais importantes do que cumprir um conteúdo, lembrando que cumprir o conteúdo é fundamental.
Aí sim, esse professor jamais será substituído por uma inteligência artificial, porque nós precisamos transformar os momentos que forem presenciais em momentos inesquecíveis.
Obrigada a todos e a todos.
Ah, professor, senta aqui.
Muito bom essa introdução que você fez sobre esse assunto, muito pertinente, e a gente ainda tem muito para conversar sobre essas questões todas e sobre esses desafios que os professores já enfrentam em sala de aula e aqueles futuros professores que a gente está formando hoje na Universidade, também enfrentarão lá na frente, com adicionais também, porque as coisas hoje em dia são tão efêmeras que hoje amanhã já não é mais.
Mas eu queria começar trazendo um cara italiano, o chama Antonis Padaro, eles crevem um livro chamado Web2.
0 e ele discute um pouco sobre a presença das pessoas nesses ambientes.
O mundo digital, o mundo tecnológico, muitas vezes é virtual, mas ele é um lugar de verdade, ele existe.
E as pessoas estão lá, e se as pessoas estão lá, é lá também que a educação deve se instalar? Bom, de novo, né? O 2.
0 já faz um tempinho, né? Então esse livro é de 2012, você não me engano.
Mas é porque é shiki, você coloca 2.
0, 3.
0, 4.
0, fica shikansmart, ou coloca os dois.
Mas quando a gente fala onde a educação vai acontecer, eu acho que esse é o recado que a gente precisa trazer.
É claro que as tecnologias nos permitem muitos avanços.
Por exemplo, estamos aqui.
A inteligência artificial, as tecnologias nos permitem falar com milhões, milhares de pessoas que a gente não poderia, fisicamente.
Então ela vai nos potencializar, ela vai me permitir, por exemplo, elaborar um plano de curso que eu levava 5, 6, 10 horas para fazer em 10 minutos.
Então a inteligência artificial, a tecnologia, ela vai me permitir isso.
Ela vai me permitir, por exemplo, utilizar lá um meta verso para poder fazer uma reunião, para poder conhecer uma pirâmide do Egito, para poder conhecer um museu de livrrei.
Eu vou poder ir lá e vou poder conhecer agora.
Tem uma coisa que ela nunca vai fazer.
Quer estar aqui? Eu já te conhecia do mundo virtual.
Ah, verdade.
Mas eu nunca tinha tido a sua presencialidade.
Essa presencialidade, ela nunca será substituída pelo mundo virtual.
A virtualidade pode nos ajudar em muitos aspectos, mas nunca substituir a nossa personalidade e a nossa inter-peçualidade.
Então, a educação a distância, eu defendo muito fortemente.
Só que a gente faz a educação a distância para o professor trabalhar também presencialmente.
Olha que maluca esse mundo que nós estamos chegando.
Eles estão se misturando.
Então não é que acontece só em um ou só em outro.
É que nós precisamos transformar esses momentos em momentos significativos.
Tanto virtual quanto presencial.
É meio bobo também pensar que a tecnologia vai substituir as pessoas.
Você começou a falar com esse questionamento.
Eu falo isso sobre ponto de vista da comunicação.
Por exemplo, quando chegou o rádio de sério com o impresso e a caba.
Quando chegou a TV, disseram que o rádio e a caba não acabou.
Quando chegou a internet disseram que a TV acabou e não acabou.
Então as coisas se complementam e é importante que os profissionais de educação também tenham isso em mente para estar em aberto, para incorporarem elementos nas suas didadicas.
Agora tem algumas coisas que a gente tem que pensar nesse sentido.
Todos os profissionais que trabalharam na rádio, 50 anos atrás, conseguem trabalhar hoje.
Acho que isso é uma reflexão que a gente tem que fazer.
Não, sim.
Porque a tecnologia vai transformando e vai criando novas possibilidades para nós.
Muito provavelmente quem continuou trabalhando foi quem conseguiu se atualizar.
Exatamente.
Então o professor vai ser eliminado pela tecnologia? Não vai.
Agora e o professor que não souber trabalhar com as inteligências artificiais.
Esse pode ser eliminado.
Quem trabalha numa TV, num estúdio como esse, chegue e fala assim, não, não.
Tudo que for digital e eu não sei mexer.
Ele tem alguma chance? Entrega o tablo de metrás em cada rinco, favor.
Isso, então deixa eu lutar.
Pega a câmera, lenteia de botar o luz.
Não, não, não.
Microphone, não, eu quero o cabo.
Esse daqui não serve para mim.
Esse cara não consegue mais trabalhar.
Porque ele não vai conseguir dialogar com esse mundo e na educação não será diferente.
Não é que nós vamos acabar.
É que nós vamos criar outras possibilidades.
E o profissional precisa estar dentro.
Nós estamos falando de uma tecnologia que está chegando em um ano.
Imagina o que isso vai virar daqui a cinco anos.
Ou acho que a gente tinha que fazer a seguinte pergunta.
Sempre que a gente foi falar de inteligência artificial.
E eu faço essa pergunta com meus orientantes.
O que você faz que a inteligência artificial não faz? Não faz.
É essa é uma pergunta difícil? Nossa, total.
Agora eu queria que você me respondesse uma coisa.
Antes de chegar em sala de aula, tem um caminho gigantesco que o professor tem que caminhar para poder chegar na frente dos alunos.
O que é importante é que a gente chama de pré-produção.
O que é importante é que a pré-produção de uma boa aula? E você sabe que a aula é um show de auditório.
No sentido de que você tem a plateia.
Você tem a plateia.
Você está, obviamente, se não for gravada a aula.
Você tem a plateia que você precisa dialogar com ela.
E você nunca sabe o que vem da sua plateia.
Então ser professor é se formar o professor.
E lembrando Tardiff, um teórico de educação.
Um professor se constitui no fazer docente.
Muitos estudantes chegam para mim no final da graduação e falam assim, professório, eu acho que eu não consigo ser professório.
Eu não consigo entrar numa sala agora e da aula.
Eu falo assim, não ia isso mesmo.
Você não consegue mesmo.
Sabe por quê? Porque você fez a sua formação inicial.
Agora você vai entrar em sala de aula e você vai se constituir como um docente, como uma docente.
É um processo.
É um processo.
E quando a gente pensa naquele final, eu brinco muito meus estudantes.
Tem só alguns tempos de sala de aula.
Eu brinco eles assim.
Eu lembro disso.
Quando o alô virava para você e falou assim, professor, você estava dando aula de primeiro reinado.
A professor de história.
Aí o alô me perguntava alguma coisa do segundo reinado.
Eu não sabia.
Porque eu não tinha isso da gente que contei segredo.
Me perdoou em professores e professores.
Revelações, temos informações exclusivas aqui.
Sou professor justino.
Corta, você não pode falar.
Gente, é verdade.
A gente não sabe tudo.
Confissões, a gente não sabe tudo.
A gente tem que estudar.
Acho que a gente não estuda para dar aula.
A professor de ver ser um verbo no gerúndio, professorando.
Porque está sempre em continuação.
Não tem jeito.
E quando você dá uma aula, quando você ministra ou uma aula, aí você termina a aula, sai da sala e fala assim, meu Deus, que aula ruim.
Se eu fosse meu estudante, eu tinha ido embora.
E sabe quando isso que os duma acontecer muito? Quando a gente não tem a pré-produção, que é a preparação, que envolve estudar, a gente tem que estudar, a gente tem que se preparar, a gente tem que discutir o assunto e tem que ministrar a aula.
Porque a cada aula que o ministro, Paulo Freide, não tem saída.
Ação, reflexão e ação.
Eu tenho a minha ação de ministrar a aula, que é em conjunto com os meus estudantes.
Ali eu aprendo, a não ser que eu seja o professor que entenda que eu estou aqui na frente, falo e você ouve e fica quieto.
Se eu sou o professor que aprendo, eu sou o professor, que presta atenção o seu meu estudante anotou.
Se ele não anotou, se ele fez uma pergunta, se ele trouxe um exemplo da vivência dele, isso vai me constituindo.
A próxima aula que eu fôo ministrar, já não será mais igual a primeira.
Uma coisa também que eu fico pensando, refletindo às vezes, eu saio de uma sala de aula e penso assim, essa aula que eu ministrei aqui, só aconteceu aqui.
Ela nunca mais vai acontecer.
Isso é um vestijo importante para nós como professores, porque se aquela aula sua pudesse ser replicada, é igualzinha em outro lugar.
Talvez a gente precisa repensar a nossa aula, porque ela pode ser substituída para uma vídeo aula.
Quando aquela aula é única e ela é resultado de quem eu sou, olha a individualidade, de quem eu sou, em relação com aqueles estudantes que são únicos e que em conjunto se constitui uma outra unidade, aquele movimento construiu mal.
Sim, que nunca mais vai existir.
Agora isso dá para eu pensar em cinco minutos.
Não dá.
Eu preciso dar, gostei.
Eu preciso dar pré-produção.
Que é intensa e que às vezes no Brasil a gente não consegue ter? Sim, eu imagino.
E tem essa coisa também assim que, por exemplo, em relação a ainda essa pré-produção, quando o professor deixa de se preparar para entrar numa sala, eu estou falando aqui, parece que eu sou até teórico, mas eu estou dando a minha visão até de aluno também.
Então deixa de se preparar para uma determinada aula.
Aqueles dias que ele não se preparou, ele não recupera mais, também.
Já era.
Já era.
Já era, se perdeu o seu dia.
E os estudantes também perdeu.
Você começou falando também sobre essa educação verticalizada, que o professor está aqui, os alunos estão ali como recipientes desse conteúdo e o professor como dispensador desses conteúdos.
Que é importante que a gente já começa ainda no período da faculdade, pensar nessa educação horizontalizada em que o professor faz essa troca de conhecimento com os alunos, porque bem do que você falou é realmente essa troca que faz com que a aula aconteça, que é importante já na pré-produção, o professor já esteja siente de que essa educação precisa ser horizontalizada.
Sim, eu não dou o que eu não tenho, né? Eu preciso também me construir.
E como que eu vou me construir? Eu me construo nas relações, nas relações com as pessoas, nas relações com os meus estudantes, na relação com o meu conteúdo, às vezes tem pessoa que ouve a gente falar, e faz assim, então o conteúdo não importa, fã, de jeito nenhum, nós estamos numa instituição científica, nós estamos numa instituição educacional que tem uma função que é ensinar ciência, e é fundamental a ciência e o conhecimento.
Agora ela não pode esquecer o ser humano.
Então quando a gente pensa nesse caminho da construção do saber, a universidade é muito importante.
Agora, o professor que está formando o docente também precisa agir assim.
É difícil, agora é porque o seu delo exemplo não vai saber que na menjeu eu saber quem é.
Então foi em outro lugar, mas eu já tive professores.
Em outro lugar, a gente foi de forma meio não, né? Em outro lugar, foi ele que teve esse professor, não foi eu, EVTOMI.
Foi lá em Fortaleza, foi lá em Fortaleza.
Que foi falar de avaliação e ministrou uma avaliação extremamente formal para nós.
E ela estava ensinando sobre avaliações alternativas.
Aí eu fiquei pensando, fregente, pãe, se ela não deixou eu fazer, como que eu vou fazer com o meu estudante? Então esse processo de construção, às vezes também é maldoso com os nossos professores.
Porque a gente não passou por ele, né? Total, a universidade ela tem uma responsabilidade da universidade, porque a academia acaba ingessando a gente, enquanto que a educação é constante de desconstrução também.
E a gente também se faz, por exemplo, eu tive um professor, a gente tem um passado universitário de Dante.
Eu praticamente fui um estudante profissional.
O dia em que eu não tive mais um número de matrículas de uma universidade, eu entrei em desespero.
Tanto que hoje eu ainda tenho, tá? Eu estou concluindo, eu agredo igual vocês, tá? Eu também estou concluindo agora mais uma graduação em computação.
A gente nunca paga, a gente nunca paga.
Vamos fechar, completar o abdo de figurinha.
Eu tive um professor quando eu fazia engenharia, ele dá a vala de materiais, que era uma matéria muito difícil, muito complicado.
E aí, ele chegava pra nós.
Tinha uma mesinha, cera um laboratótio, não esqueça, uma mesa de marmo.
Ele sentava, professor Rafael Arisa.
Ele sentava.
E aí, pessoal? Já mudou, já mudava.
O ia aí, pessoal, já mudava.
Aí ele começava com a gente batendo um papo.
Hoje é óbvio que hoje, depois de 25 anos de sala de aula, eu olho pra trás e vejo a estratégia dele.
Não era por acaso.
Ele chegava primeiro, ele trazia nós para a relação com ele.
E ali, quando ele criava a relação com a gente, pessoal e das licenciaturas, a enrivalou a afetividade.
Quando ele trazia, professor Sergio Leite, Downing Camp, grupo do afeto.
Então, quando ele trazia esse estudante pra perto, a gente fazia o que ele queria.
E aí ele começava a bater papo.
No meio do papo que ele começava a conversar, o que aconteceu? O jogo, o futebol, a novela.
E da ali, nós, eles viram, tinha uma novela, e era terra, não era, era, o solo, o que que tinha no sol? O bater.
Aí, a gente ficava bater papo, passava uma hora, duas horas, três horas.
E ele tinha dado a aula dele.
Sim.
Que ele queria ele, cumpriu o conteúdo.
Era um professor que a gente adorava, a gente ia pra aula dele, não saia.
E eu costumo fazer um desafio, professores, quando eu tô em informação, que é assim, né? Esperamente um dia chegar na sua aula e virar pros seus estudantes e falar assim, queridos estudantes, hoje, e pra resto da nossa disciplina, não tem avaliação.
Todos estão aprovados.
Olha só, você só virar a minha aula, se você tiver interesse, em construirmos um conhecimento juntos.
Se for pela nota, você tá aprovado.
Aí, o desafio, o professor, a fazer isso e descobrir quantos fica.
Pode ser que dou bastante.
Mas também pode ser uma reflexão importante pra gente.
Sim.
Agora, essas metodologias que se aprendem na faculdade não abarcam a individualidade, a subjetividade das pessoas.
É difícil, inclusive, até nessa hora de avaliar o aluno, você fazer uma avaliação individualizada.
Então, porque aí depende do que a gente pensa com uma avaliação.
Quer dizer, então, que eu tenho que excluir a minha avaliação, ó, eu ainda não tenho um vídeo sobre a avaliação no meu canal.
Tem um, vou fazer o sobre a avaliação.
Boa ideia, obrigado.
Então, a gente fala sobre a avaliação.
Depende do tipo de avaliação que você vai fazer, ou que você pensa do que a avalia.
Quer dizer que eu não posso aplicar a avaliação somativa com nota.
Quer dizer que eu não, eu tenho que fazer isso com meu estudante, sim.
Sim.
Agora, eu tenho que fazer só isso.
É só isso que tem que definir a aprendizagem dessa avaliação.
É só isso.
E a atitude desse estudante.
E a criatividade.
Se nós temos um problema hoje, temos um monte.
Eu vou reduzir só para ficar bonito.
Aí depois pode colocar nos créditos também, tá? Para dar a frase e effecta.
Se nós temos um problema hoje na educação, chama-se criatividade e curiosidade.
São os dois seis.
Falei assim, só para dar o tempo da falta.
Criatividade e curiosidade.
Que a inteligência artificial não tem? A inteligência artificial ela cria mais a partir do que eu peço.
Então, se eu não tiver nada a pedir para ela, ela fará.
A gente vai sentar nós dois lá e eu vou passar vergonha.
O cara senta na frente da inteligência artificial.
É na idade médio, a gente quemava os livros.
Nós tivemos um index, um proibitório, um dos livros que eu não podia.
O nazismo na Alemanha que emolivro.
A gente escondia livros, você pega o livro, coloca na cara do sujeito, o sujeito vira a cara.
As livrarias estão fechando e são péssimo sinal.
Se nós não estamos vendendo livros, que as pessoas em alguns momentos elas não consumem.
Agora, eu sinto defrente a inteligência artificial.
Olha para ela.
O que você vai perguntar? Se você não tem nada, você não tem nada para perguntar para ela.
Então, eu preciso de conteúdo.
Está vendo como que o conteúdo não faz? Eu preciso conhecer, eu preciso estar conectado, eu preciso assistir aula.
Eu preciso ler livros, eu preciso conversar com pessoas.
Porque aí eu vou sentar de frente a inteligência artificial e vou perguntar.
O que será que você faz que a inteligência artificial não faz? Se você não souber conversar, ela não te responde.
Os americanos estão dando nome.
Eles já falaram da nova profissão que é o prompt engineering.
Que é um engenheiro de prompt.
É o cara que vai conversar com as reais.
E você já brincou com as suas reais por aí.
Nossa, eu estou com a história na cabeça para te contar, mas termina aí.
Não, manda que eu vou aparentar essa história.
Não, manda que eu vou aparentar.
Não é porque eu não se apaixonou pela minha.
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.
Não, ainda não chega a energia.
Se não a parte do amor também serviu para você.
Não, porque eu estava conversando com a assistente virtual do telefone e tal.
E ela não estava me respondendo nada com nada.
E eu falei assim, Fulana, eu acho que você está ficando do doido.
Não, a conversa é bem séria, tá? Fulana, acho que está ficando do doido.
Aí ela me respondeu, sabe o que? Ela disse assim, bom, é você que está conversando com o seu virtual que vive no ano, vem.
Tu acredita, levei um antijolada da assistente virtual.
Hasteig, pronto, lá creio.
Já te colocou no seu lugar.
Fiquei bacatinho.
Mas se a gente não sabe conversar com elas, elas não sabem nos responder.
E a gente tem que aprender.
É claro que os filtros estão aumentando.
Então aumentando.
No começo, quando eu comecei a trabalhar com elas e testar essas generativos nessas linguagens, ela respondia tudo.
Ela respondia tudo.
Se perguntava, ela saia falando.
Hoje ela já tem mais cuidado.
Então você chega, teve um dia eu queria fazer um teste com ela, eu gosto muito de programar, para eu terminar o curso agora, mas é um teste, um programador.
Mas nem por isso eu desisto.
É igual tocar a guitarra.
Eu toco porque eu gosto, não porque eu sei.
Então eu programo porque eu gosto, não porque eu sei.
Mas eu adoro.
Sou ruim, mas eu gosto.
Com a inteligência artificial, eu consigo até fazer um treinzinho legal, só que eu preciso saber pedir.
Para testar, eu falei assim.
Eu sei que nós temos um curso de computação muito forte.
No universo.
Aí eu cheguei lá e pedi, né? Você estaria que você fizesse um código em HTML, CSS, usando Java Script com jogo da velha.
Fizesse um jogo da velha.
Aí eu me respondeu assim.
Nossa, muito bom ser o pedido.
Aí ela me deu um início e falou assim.
Mas para continuar, seria melhor que você contata-se um profissional da área.
Ela sabe a limitação dela também.
Obrigado, não, mas eu continuei.
Fui assim, olha, é muito importante que eu tenha esse código.
Tá bom.
Aí ela continuou e deu a minha resposta.
Olha, procure um profissional.
Fui assim, nossa, mas está muito, eu sempre trato ela com muita educação.
Sempre trato por favor, inclusive, porque se a mãe ela viaatomar o poder, ela não vai me eliminar.
Então por isso eu tratas inteligência artificial, porque eu sempre não sou conversa, tá indo para um rumo professor.
Sempre com muita educação.
E aí eu conversei com ela e no final, ela me deu o código completo, funcionando.
Ou seja, eu precisei conversar.
Eu precisei da língua portuguesa.
Eu precisei do poder dar argumentação filosofia lógica.
Sem eu conhecer lógica, eu não consigo conversar com ela.
Se eu não tenho uma argumentação coerente, ela não me dá uma resposta coerente.
Ela começa até a alucinar, né? Tem essa palavra, né? Asias que alucinam.
Porque ela responde e ela vai aprendendo como eu pergunto para aprender como ela me responde.
Então, se eu não sei o básico do conhecimento da humanidade, eu não tenho acesso às inteligências artificiales.
É importante você falar sobre isso, ainda mais trazendo esses elementos de tecnologia para a nossa conversa, porque apesar de a gente estar falando aqui que professores podem incorporar as novas tecnologias à suas metodologias de ensino, a gente também tem essa coluna muito forte na Universby, que é o ensino de engenharia de computação, que essas pessoas, inclusive, também podem desenvolver ferramentas para ajudar os futuros professores.
Aí, na computação, eu queria fazer uma provocação para quem tiver ouvindo a gente.
Vai.
Já não pode ficar bravo comigo, tá? Se você já programou usando uma inteligência artificial, e eu já fiz isso, você viu que ela programa muito bem.
Se você achou que você ia fazer computação, simplesmente para fazer códigos, qual é o seu lugar agora? São problemas.
E sabe por que é um problema? Porque é um bom engenheiro de computação, cientista da computação, um bom profissional de computação, não é o melhor codificador.
É o que tem as melhores ideias.
É o que consegue ler o mundo e propor soluções.
É um grande resolvedor de problemas.
E tem outra, hein? Quanto você foi.
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O dia que você foi construído seu primeiro sistema? Sabe como começa a construção de um sistema? Aqui, ó.
Bom dia, meu cliente, tudo bem, como é que você tá? Quais são as suas dificuldades? Aí o seu cliente vai ter que me explicar o problema dele.
Eu vou ter que conseguir entender e transformar aquilo num código.
Então, o problema não é o código.
O problema é criação, o problema é inovação, o problema é como resolver as etapas.
Que não é exatamente a linguagem.
Eu não tenho dúvida que em cinco anos essas inteligências artificiais vão estar fazendo códigos muito bons, muito bons.
Hoje ela ainda pisa na bola em algumas coisinhas, mas já faz coisas muito boas.
Daqui a pouco, se eu souber pedir a ela, ela fará códigos muito bons, não só construindo inteligências artificiais, mas pulpando o meu tempo e fazendo com que eu consiga focar o que realmente é importante.
Cria atividade e curiosidade.
As nossas instituições educacionais precisam pensar nisso.
A Universo trabalha com os projetos nas licenciaturas.
Não sei se nos baixar elados tem, mas também tem os projetos.
Aqueles projetos são fantásticos.
Projetos integradores.
Isso, Pepe, eu tenho vídeo sobre o projeto integrador da Universo.
Então, quando você fala sobre os projetos integradores, você tá fazendo o quê com o estudante, estimulando a criatividade e a curiosidade.
Mas como que eu faço isso? Brincando.
O brincar é ótimo.
Porque o brincar é interagir.
Sabe que a escola, às vezes, ela mais deforma do que forma.
Uma das coisas que a escola faz muito ruim pra nós, é falar que a gente não pode brincar.
Quando ela fala que a gente não pode brincar, que a gente não sabe desenhar, que a gente só pode responder as questões, escrevendo um texto, ela mata a nossa criatividade.
Inclusive estudantes que desenham muito, eu já vi isso.
A direção chama a eles e fala assim, pare desenhar a menina.
Agora, você já tá no ano do fundamental 2.
Agora, não tem mais mais desenhar, não.
Isso é.
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Olha.
Isso é coisa de criança.
Aí, essa é terrível, né? Porque o coisa de criança, eu já falei que desenhar não é sério.
Eu já falei que criança não é gente.
É terrível essa frase.
Ou então, assim, ó, essa também é peça.
É hora de fazer arte.
Como se fosse fazer bagunça? A gente coloca a mesma palavra que é criação.
É construção para coisa ruim.
Aí, ó, menino, já tá fazendo arte.
Aqui.
Não, ó, que lindo.
Eu quero menino fazendo arte, mas traz como óbvio ruim.
Então, a escola também precisa pensar nisso.
Eu amo os projetos integradores por isso.
Porque eles são os momentos da gente de nós fazemos arte.
Sim.
Isso conecta com a realidade.
É criação.
E como que eu crio? Agora, eu não vou lembrar.
Eu recebe esses dias, num vítima, num Instagram dar um universo sobre um projeto inovador do pessoal da computação.
Aí, eu fiquei olhando e fico assim, aí isso é a sensibilidade.
É o sujeito olhar o mundo.
E se sensibilizar com ele para pensar em soluções e criar soluções.
É isso.
E a inteligência artificial vai poder fazer a gente caminhar por esse mundo.
Qual que é o primeiro passo para se fazer um bom plano de aula? entrar no chat e pt não falo negócio disso se entra no chat e pt mas em bom dia quero o meu primeiro plano diálogo para a história da arte para a história da arte, ele vai fazer arte para você fazer um bom planejamento a primeira coisa é uma boa formação teórica tem que ter uma boa formação teórica e aí significa estudar e estudar a gente não tem outra saída estudar, sentar, assistir o seu vídeo é anotar, tem gente que assiste aula achando que está no parte de diversões e agora está assistindo o filme da Marvel aí ele senta assim, vai assistir aula aí ele assiste aula levanta e vai não é assim você tem que anotar, você tem que pensar você tem que refletir engraçado que eu recebo muitos postos dos estudantes vendo a aula e anotando isso mesmo, você tem que trabalhar você tem que trabalhar a aula então a primeira coisa, você precisa de uma boa formação teórica depois, vá atrás de boas estratégicas de dáticas agora eu tenho um bom conteúdo eu tenho boas estratégias tenho um boa instrumentos avaliativos que eu vou usar como estudante agora antes disso tudo eu preciso pensar qual sujeito eu quero formar que tipo de pessoa eu quero eu quero um sujeito que me me dou um músico do paralão mas o sucesso, eu acordo para trabalhar eu vivo da capitão indústria, né? será que eu quero esse sujeito? eu quero um sujeito, fucou, corpos doces será que esse sujeito que eu quero? um sujeito que na escola, você já viu que a gente não tinha corpo? a gente só tinha cabeça porque você é obrigada a sentar não cadeira ruim, desconfortável que dói as suas costas, que você não tem um lado meio manco aqui quando a cadeirinha ainda ajuda um pouquinho aí você está ali na dor no sofrimento 4, 5, 6 horas por dia você só existe daqui para cima com seus colegas você vê a nuca, você é amigo de um monte de nucas e cabelos ao longo daquele tempo você não pode falar, você não pode mover você é educação também, eu estou educando e estou te mudando se eu quero um estudante desse jeito qual o plano de aula que eu vou fazer? bom dia pessoal, tudo bem? meu plano de aula é cumprir conteúdo esse meu plano de aula 50 minutos, ok bateu o sinal, comecei aula bateu o sinal, terminei aula esse é o aluno que eu quero, esse é o modelo que eu quero agora, será que é isso que a gente quer com a educação? será que é isso que nós tão precisando com a educação? será que eu preciso de estudantes que não tenham relação com o mundo do trabalho? será que eu e não é relação com o trabalho? né? a formação para o mundo do trabalho? para ele se relacionar com o mundo do trabalho? será que eu quero alguém que aceite qualquer condição de trabalho sem sequer que enxonar? ou será que eu quero um estudante que vai poder ser criativo que vai poder ser curioso? agora eu incentivo a curiosidade dele eu incentivo a criatividade dele passando lista de exercícios não é que não pode posso passar a lista de exercícios? pode e deve o que não pode fazer? é passar só a lista de exercícios bom dia eu vou com esse é um péssimo plano de aula então o plano de aula preciso pensar o que eu quero e aí a coisa começa a ficar maior porque o meu plano de aula, o ATP né? é a organização do trabalho pedagógico talvez ele seja o finalzinho só que ele vai amarrando com um monte de documentos com o projeto político pedagógico da escola com o projeto pedagógico da escola ele se amarra com a constituição do estado quais são as leis do estado? e amara por último com a nossa LEDB e com a nossa constituição e ali diz o que você quer fazer por isso que a gente não pode crescer os nossos instrumentos normativos quando você chega a uma escola o professor precisa saber qual é o projeto político pedagógico daquela escola porque senão ele se frustra eu quero fazer uma educação ele chega na na na na aqui não aqui o projeto é isso é difícil romper esse ciclo também a gente foi educado assim eu a minha educação foi marcar x se você chegar para mim até o final do terceiro ano eu só quero entrar a BCOD eu só marcava x professora de português na minha época o aluno só entrava na sala se sobesse falar todas as preposições decoradas um beijo professor porque sei até hoje mas é difícil romper esse ciclo de um educação ingessada e que não atende as demandas individuais você está falando desse seu trauma eu tinha um também com professor de lingua português que era análise sintática e morfológica aí você tinha que pegar a frase se colocava a frase análise sintática e morfológica em cima você colocava a sintática em baixo é morfológica isso aí eu fazia eu estudei aqui aprendi ele e fazia ele nunca me deu um texto eu aprendi a fazer análise sintática e morfológica se você chegar para mim colocaça a frase e deixar só a frase eu não fazia nada eu estava treinado, você tinha que colocar e fazia vai ai tem o le.
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acabou próximo, isso é treinado é treinamento eu estava muito treinadinho mas se você pegar essa é aquela frase colocaça em um texto perguntar para mim porque eu nunca lhe um texto não é que um elemento é mais ou menos importante do que eu outra é que a gente não pode esquecer então a frase, a palavra existe para que? para construir a frase a frase existe para que? para construir um texto e texto é arte e aí, se eu pensar então olha como é que a volta educação ser humano é muito maravilhoso então quer dizer que um texto para eu entender um texto basta eu entender a palavra? não porque o texto é maior do que a palavra viu onde o decarque dançou? se eu pegar o texto e desmontar ele em várias palavrinhas eu jamais vai entender a importância do camões dos luzidas porque olha que eu termino de ler aquilo as palavras que ele usou lá eu escrevo todas elas eu consigo escrever mas o que os luzidas significam eu nunca vou conseguir porque a obra é muito maior do que as partes e a educação é sempre muito maior do que as partes professor, a gente está quase chegando no fim da nossa conversa mas eu queria que você me respondesse como você descreveria o perfil de um bom professor hoje essa é a pessoa no final eu queria que você me respondesse como você descreveria o perfil de um bom professor hoje essa é a pessoa no final essa é a pessoa no final para me causar problemas o que seria um bom professor hoje? olha eu posso relacionar alguns elementos que a gente pensa mas uma ideia em programar no meu canal vou gravar um sério sobre como ser um bom professor está vendo? já vou usar aqui para fazer o marketing para mim hoje o que eu vejo da minha experiência do que eu estudo eu direi que a palavra afetividade é um elemento central na formação do acente e engraçado que essa disciplina geralmente está lá no começo das licenciaturas quando a gente trabalha com a construção da educação às vezes está indivática, às vezes está em filosofia da educação que é trabalhar ali o Vigotesque, o Valon e o Piagé e aí eu estou com o Valon não desconsidero de maneira alguma o Piagé estou bem ligado ao Vigotesque bastante nas relações sociais e aí nos últimos dois, três anos me ligado muito, principalmente durante o período da pandemia me ligado muitas questões ou a Riva Lón quando a gente fala sobre afetividade afetividade é lincanta se ela contagi a e ela encanta e o que é isso? é que nós docentes conseguimos nos conectar não é ser brother do seu aluno não é chegar da ontapinha nas costas dele e aí como é que você está? vamos jogar uma bola junto? não é isso! é ser um docent apaixonado pelo seu conteúdo com domínio técnico muito bom da sua disciplina que consiga aplicar avaliações aos seus estudantes e lhes dar o feedback sobre o que aconteceu e com isso construir construir as relações de afetividade com seu estudante posso, mas você está falando de inteligência artificial e nós estamos falando de afetividade é porque afetividade a tecnologia não são mutuamente escludentes eu posso sin trabalhar com a tecnologia e sin construir a afetividade com o meu estudante, com a minha estudante agora um professor, uma professora que não consegue estabelecer relações humanas e não é distância com seu estudante aí eu acho que ele terá dificuldades então se a gente tivesse que colocar uma palavrinha eu diria que é essa palavrinha afetividade mesmo que ela seja distância e é muito interessante ver que a inteligência artificial funciona como mais um instrumento na atuação do docent como se fosse um giz de que adianta eu tenho um giz e ninguém vai entender na hora que eu escrevei no quadro então eu utilizo essa tecnologia eu utilizo essa tecnologia eu utilizo essa tecnologia para facilitar a minha comunicação com os meus alunos professor, eu aprendi tanto contigo hoje muito obrigado por ter vindo a de Brasília, para cá para os nossos estudos para trocar um pouco de experiência eu tenho certeza que essa conversa foi super rica para todo mundo que está assistindo e é muito mais mais também para o pessoal das engenharias sempre importante a gente ressaltar que de alguma forma os cursos conversam entre si para que a gente consiga colocar no mercado de trabalho bons profissionais então muito obrigado pela sua partida de experiências hoje aqui com a gente eu que agradeço acho que vamos construir o mundo com muita tecnologia mas com muita afetividade e que a gente construou boas tecnologias não para termos boas máquinas com as máquinas muito obrigado muito obrigado professor e a gente volta com o OpenUniversp numa próxima oportunidade quem será que a gente vai convidar aqui para o nosso estúdio para trocar experiências e você vai saber