Trata-se de uma entrevista com Alexandre Le Voci Sayad sobre educação mediática, seu papel na formação cidadã, a atuação da UNESCO nessa área, desafios na formação de professores e os impactos da inteligência artificial na educação e sociedade.
A urgência de desenvolver pensamento crítico para navegação no ecossistema midiático atual, especialmente frente aos algoritmos de IA que podem restringir visões de mundo e amplificar desinformação.
A entrevista aborda a educação mediática como competência essencial para decodificar críticamente as múltiplas camadas de mediação tecnológica na sociedade contemporânea. Destaca-se a necessidade de formação continuada de professores e a importância de políticas públicas que integrem essas habilidades de forma transversal no currículo escolar, com exemplos práticos como análise de desinformação científica e produção midiática estudantil.
Principais:
Secundárias:
A entrevista discute a importância de desenvolver habilidades para analisar e produzir conteúdo midiático de forma crítica, destacando que essa competência deve ser trabalhada em todas as disciplinas escolares. Aborda os desafios de integrar novas tecnologias como a IA na educação, os riscos de enviesamento algorítmico e a necessidade urgente de atualizar a formação docente. Ressalta ainda o papel da UNESCO na criação de diretrizes internacionais e a importância de articular educação formal com aprendizagem ao longo da vida.
Olá, estamos começando aqui mais um golpe universp, muito feliz aqui em receber o Alexandre Levote Saíade, o Alexandre é a tua como jornalista educador escritor, é mestre inteligência artificial e ética pela Puc de São Paulo e especialistas e negócios digitais pela Universidade de Califórnia Berkley.
Ele é atualmente consultor na área de educação mediática da sede da UNESCO em Paris.
Lechando muito obrigado para aceitar o convite, uma honra e se recebelo.
Então vamos aqui começar perguntando o que é educação mediática.
Marco, obrigado por me convidar, eu estou feliz de estar com você aqui no Ofero em Prazer e Nem.
Educação mediática, Marco, Marco, é uma maneira de você enxergar, de você ler o mundo que a gente vive hoje por meio das lentes da mídia.
A gente está aqui num programa de TV, a TV a gente sabe a uma mediação, está fazendo papel de mediação para a realidade.
Então a gente tem aí uma série de habilidades e competências que estudos mostram que são importantes para lidar com crítica aos veículos de comunicação, as mídias, tanto vamos dizer mais tradicionais como a própria TV onde a gente está agora, quanto as algoritmicas que são essas mais recentes que usam inteligência artificial.
Então no fundo é um conjunto de habilidades para se ler, para ler, para comentar e para produzir comunicação e participar da vida da democracia hoje no mundo.
Acho que eu resumiria assim, tem muitas inicções de uma arte, tem a unir, tem uma, um estudo para a aberta, tem outra, que são próximas, tem muitos estudos que pontuem de forma diferente, mas de uma maneira geral, esse conjunto de habilidades e competências que a gente precisa desenvolver a vida inteira para viver críticamente lidado no ambiente altamente mediatizado.
Então não é formar para a mídia, é formar as pessoas para trabalhar, para interagir, para criar mídia, é isso? É também para se expressar em pela mídia, mas é uma verdade de uma formação cidadã, é para qualquer pessoa que exerça qualquer função poder viver hoje, porque está todo mundo soube esse grande guarda da chuva que é mídia, aqui eu chamo de mídios, veículos de comunicação e as técnicas humano, esse movimento todo, tem uma ideia, começou com o Rádio, começou por quê? Se imagina, década de 1920, no Estados Unidos, no mundo todo, o índice de alphabetização superbásica, ou seja, poucas pessoas tinham acesso à leitura de jornal, aí tinham um pouco jornal e se impresso.
O Rádio é o primeiro que veio com a de comunicação de massa, porque ele é basicamente baseado no som.
O impacto que o Rádio causou na escola e nas bibliotecas foi muito grande, então a partir daí a educação começou a falar, a gente precisa também formar os alunos, não só para os livros, mas também para o que vem a decisão de desenvolver, depois da TV a gente sabe como a TV teve um papel década de 1980, a escola foi muito reativa à televisão, até a TV cultura nasce, a TV, a PBS nos Estados Unidos, a BBC em Londres, a educação foi muito reativa à televisão, e hoje a gente vive uma coisa semelhante com as mídias digitais algoritmos.
Muito bom, muito bom, e o que é o Nesco? Se preocupa nessa questão, o qual que é seu trabalho na Nesco? Eu há 10 anos tive na Nigeria, no encontro da Nesco, porque eu venho trabalhando já há 23 anos nesse campo de convergência, ou seja, a educação da comunicação, dentre as várias combinações possíveis têm educação mediática que é que você citou, né? E antes da gente viver o boom das redes sociais e da inteligência artificial, já existia muita pesquisa sobre isso, e não era o que é hoje, quer dizer, antes do boom da desinformação que a gente fala das fake news, não era o que é hoje, não se falava tanto de educação mediática, o de alfabetização mediática como se fala hoje, mas tem pesquisas datadas como falei da época de 1940, 1950, 1950, 1930, então a Nesco já, no começo desse século, desse século, começou a organizar essas pesquisas enquanto um organismo multilateral ligado das Nações Unidas, ele é uma agência das Nações Unidas para a cultura e educação e ciência, e ela começou a organizar esses gerados documentos referências nessa área antes mesmo da explosão da internet, quando lá por volta de 2006, 2007 ela resolve pegar alguns campos que ela já estudava e juntar num grande guarda-chulvo, que ela chama de alfabetização mediática e informacional, em inglês a sigla é M e L ou meu, em português é AMI, é meu porque é mídia e é uma informação em literacy, ela chama de alfabetização até ajuda na responder outra pergunta, ela fala que entender a mídia, esse é alfabetização no mundo hoje, então ela junta os currículos críticos a TV, os currículos críticos de rádio, o surgimento na internet como aquela época ainda é um potencial democratizador, fator democratizador na comunicação, ela junta as bibliotecas, a ciência da informação, que é uma disciplina da biblioteconomia, muito importante, ela junta isso tudo nesse guarda-chulvo e começa então a desenvolver paramos curriculares, estudos, guias, propostas de projetos nessa área de 2007 para cá, então vamos aexem, praticamente 15 anos, se fosse entrar no site da UNESCO, tem muitas publicações gratuitas, algumas delas em português, outras vão ter inglês em espanhol, mas referentes a esse campo todo, muito bom, um texto das nossas vagas, o nosso alunos que vão virar professores, pedagogia, licenciatório em matemática, em letras, o que é importante para eles trabalhar com os alunos deles no futuro nessa linha, então a educação mediática ela não precisa ser uma disciplina, não precisa, aliás as experiências que a gente teve em colocar mais uma disciplina no currículo do que são os prédios, ela pode ser um elemento curricular que pode estar presente desde a mais terridade da educação infantil, até o fabetização passando pelos últimos anos do ensino fundamental, indo para o ensino médio nas diversas disciplinas, pode estar em química, pode estar em matemática, pode estar em linguagens, ela geralmente nasce em linguagens, é meio natural esse caminho, ela pode estar transversal, o que é importante, mas isso, o fato de ela não ter que ser uma disciplina exclusiva não significa que o professor não tem que ter uma formação para isso, todos nós temos que ter, então hoje há muito material aberto na internet para aceler, um vídeo, para se usar, para a formação, o próprio Instituto Palavra Berta com EducaMigia tem muito material, em Creative Commons, sem saberta para se utilizar, e o professor precisa se capacitar sempre a isso, para ele poder utilizar esse olhar, que acho que a educação media, acho que é um olhar, dentro da sua disciplina ou na sua sala, então eu vou dar alguns exemplos, surge em linguagem muitas vezes, porque o professor de língua portuguesa, muitos deles gostam de uma produção de um jornal local, de uma raio de escolar, uma bela oportunidade de começar a desenvolver essas habilidades ligadas a mídia, às vezes surge em química, como a gente tem um caso em São Paulo, um professor que faz um caça fake news na área de saúde, para estimular os alunos a pesquisarem o que de informação não apurada, falsa está na mídia, sobre química ligada a saúde, ou seja, vacina, biotecnologia, as coisas, então você consegue encaixar elementos que começam a criar uma espécie de um ar-caposto de habilidades e competências de selecionar a informação, de saber onde encontrar, de enxugar, de saber, acho que a capacidade de você resumir, criar a distratos essenciais da informação, hoje é muito importante que a gente tá muita informação além de muito, muito incorreta, muito, você começa a desenvolver, a Finlanda, por exemplo, que você não gosta de Finlanda, você está também, ela começa com a educação magética na educação infantil, então ela começa com a contação de história, ela usa narrativa para começar a diferenciar questões funcionais, de não funcionais narrativa, e ela vai até o ensino médio dentro do currículo com elementos de educação mediática, e depois que é uma coisa importante hoje, pouca a gente fala, mas o tal do Life Longland, a gente aprende a vida inteira, então também não dá para parar no ensino médio, na verdade todos nós, nós adultos, temos também que ser sempre formados educados mediáticamente, digamos assim, então o processo contínuo, muito bom, você tem um programa aqui, da Edmidia, no canal Futura, isso, do que você fala lá? Então lá a gente, no futuro, a gente vai para o quinto ano, o quinto é temporada desse programa, esse livro, esse é um programa aqui na SEU, do um livro, que nasceu num projeto em escola, o que curiousa, traz a tua pergunta, ele nasceu numa escola de São Paulo como um projeto de educação mediática com jovens, com esse nome da Edmidia, na época, isso é o 2003, eu acho que eu estava lendo muito um berto-éco, eu não tenho muito precisamento onde eu puxei esse nome, mas é alguma, uma brincadeira do berto-éco-medievalismo, que é uma coisa que ele estuda muito com a questão da verdade de média, da Edmidia, e tal, surgiu.
Quando eu, depois de desenvolver esse programa, ele tem inspirado algumas políticas, até feita em escola pública, e eu só vi escrever um livro, então, no 2012, eu escrevi um livro, que chama Idade Mídia, comunicação reiventada na escola, em 2020, e a gente transformou essa ideia de estudar os diversos aspectos de encontro da comunicação da educação da tecnologia, em episódios televisivos, divertidos que conseguem entreter e educar o mesmo tempo como é o programa Open, então a gente, a cada temporada tem 13 episódios, tem artes, tem tímaticos, então, vamos falar de educação para o audio visual, outro, vamos falar de educação comunitária e mídias são temáticos, estão todos disponíveis na internet gratuitamente, podem ser usados para formação, então a gente vai já para o quinto anos seguido de idade mídia no canal Futura.
Muito bom, a gente acabou de vim de um evento de informática na educação, e eu já se organizei esse evento mais de 10 anos atrás, e eu fiquei muito feliz que desta vez a gente tem muitos professores participando desse evento, isso mostra que os professores começaram a realmente se preocupar como usar a computação até porque agora está na BNCC, mas quando eu estava elogiando o evento, esse é um professor levantou a mão e falou, é, mas as pessoas que nos formam não estão aqui, eu fiquei assim, eu falei, é, você não tem a razão, então assim, a gente ainda tem um problema muito sério na formação de professores, nas escolas de educação, que praticamente não falam nada de tecnologia, não falam nada de computação, e no mundo da mídia, da educação mediática, como está diferente, eu estava mais ou menos na mesma situação.
Eu acho que no mundo da mídia acaba respirando isso, do que eu acho que está faltando esse incômodo, não, que eu que disse assim, no mundo, não perdão, nas preparações de professores, na faculdade de educação, com relação à educação mediática, existe alguma coisa, é como é que você vê isso? É, esse está começando, você vai ver algumas experiências no Brasil, em faculdade de educação, que já abordam alguma coisa, o que vai aparecer alguma ponta dessa história na análise de discurso, que a gente sabe que é uma ideia franc-furtiana, é um derivado da escola de franc-furt, que está muito presente nas faculdades de humanidades no Brasil hoje.
Lá você é um começo disso, mas não é o fim, é o começo.
O que eu acredito aqui de forma geral, as formações acreditam que a BNC, a formação que agora tem, e todas essas revitalizações curriculares que as faculdades estão fazendo, de educação, elas têm tendo olhado mais para a vida fora dos muros da escola, a questão da educação mediática, ela diz muito respeito da vida fora dos muros da escola, porque dentro da escola tudo muito controlado, está começando a aprender a contar, mas ainda é um pouco, celular quebrou com isso, mas você não vai ter uma TV ligada lá sem autorização, que é dizer tem regras, agora o aluno, ele transpaça essa fronteira da escola a vida inteira e você precisa olhar para uma educação que deconto da vida como tudo, essa é uma questão sistêmica, eu acho, da formação de professores no Brasil, e a educação mediática entra um pouco nisso, mas você for pegar a maioria das práticas latino-americanas, mediada de educação mediática, que às vezes entram com o nome de educação, tem também, elas vão nascer muitas vezes de outras faculdades que se aproximam da faculdade de educação, então muitas vezes da faculdade de comunicação, nasce do jornalismo ou nasce da publicidade, as primeiras práticas que a gente está falando aqui, dizem respeito a análise crítica, está propagando, propaganda foi o objeto de análise crítica muito tempo, isso não é um começo, a educação mediática, propaganda hoje é outra coisa, está diluída de outras maneiras, mas assim, com a TV, com rádio, com a revista, com o jornal, então o que eu acho que está faltando, não é uma realidade, há movimentos no Brasil, pelo menos uns três ou quatro, e agora um departamento de educação mediática dentro da Secretaria, da secon existe nesse governo, que pretende aproximar a formação de professores dessa realidade do educação mediática, mas é uma história ser contado, não é uma realidade, muito bom, falando em educação e mídia, eu vejo alguns exemplos muito interessantes, TV Cultura, um exemplo de muitas questões, muitos trabalhos é na linha de que é mídia, mas que forma, que vai além da escola e muitas vezes talvez aqui me perdou a usadinha de uma forma mais eficiente até do que a pra escola, então com certeza as crianças pequenas vão lembrar tomar banho por causa do castelo ratimbo, o ratinho ensinou mais o que qualquer um, e eu lembro do programa, o Presidente Bigman, que quando ele foi na Unicamp, não tinha vaga, ele pegava o mal de Tauro da Unicamp e teve briga porque todo mundo queria ver, então ele virou um mito que é um cara que fazia um programa teoricamente educativo, mas que todo mundo se apaixonava, e hoje, quando a joia no mundo da internet, você tem aqueles, pessoas de YouTube que fazem coisas que estão ensinando educação, às vezes estão ensinando algumas coisas, até razoiamente complexas e todo mundo assiste, você tem uma quantidade imensa, tá na hora de misturar esses mundos, quebrar essa parede de escola, mídia, isso já era na época da TV já podia, não aconteceu em um tá na hora, muito, tá muito na hora, e acho que a educação mediatica acelera esses processos, o que a gente tá, o que você contou, é a história da comunicação educativa que a gente chama, né? Agora tem um André Lapierre, que é um educador que tem uma frase maravilhosa que ele fala todos os jogos são educativos, menos os jogos educativos, o que ele quer dizer é que na verdade tudo educa, né? A gente tá sendo educado tem o inteiro, de uma maneira orthodoxa, de uma maneira heterodoxa, agora a gente tá educando, né? A gente tá se educando, conversando, um educando a outro, né? Educação processo continua, ele se, esses processos serenreconhecidos como a educação é que tal onde mora o problema, porque eles acontecem de qualquer maneira, hoje eu vou sair desse estúdio, vou ter aprendido mais com você, sendo urdo.
Agora isso sem reconhecido, sem certificado, são outros quinhentes, a gente vai ter um papo, então o que de fato tá em jogo é reconhecer outros ambientes que não somente ambientes da educação formal que é escola, um momento de educativos, reconhecidos oficialmente de qualidade e certificado.
Então quando a gente fala o papel da TV no Brasil, vamos pensar quando a cultura abriu portas pra TV dentro da escola, assim como a PBS que eu falei no Nova Iorque, a BBC na Inglaterra, né? Agora vamos pensar no a TV que não é educativa, o que é novela educou? Talvez pro bem, talvez, talvez, talvez, mas o que é la troça de narrativa? Isso não, ela troça narrativa da vida privada na brasileira da classe média, carioca, pra dentro da casa de gente do Brasil inteiro, quer dizer isso é um processo, os telejornais, né, começar pelo jornal nacional, então assim, é um movimento que está ai, o que a gente precisa começar a cruzar esses músicos com qualidade, com curadoria, com celos de qualidade e começar a entender como que o processo de cidade no mundo tão líquido, hoje como Bauman disse, quando as coisas todas meio que se enroscam, né? O trocário de educação formal, informal e não formal se enroscam muito, mas tem uma coisa também muito tradicional, né, macso meio disso, que é o seguinte, só educa certificadamente em escola.
Então a gente não está ainda com uma certificação, a gente ainda não pode, você vê, acho que esses cursos, esses mux, né, de que a gente tem online, como o cursera e outros, eles já são mais perto, uma flexibilização do universo acadêmico, né, que começa a oferecer cursos abertos, certificados online, mas isso é como se mentinha perto do que pode, sei também não pode ser uma terra de ninguém, porque se não fica uma coisa totalmente sem qualidade e voltada pro lucro e ninguém ganha com isso, né, então de fato na hora de misturar com o critério, mas se você começar a entender, eu gosto muito de falar e eu estou escrevendo um livro com o Seja Juiz, que é um outro jornalista sobre isso, eu estou escrevendo muito agarrosamente, você quando vai sair, mas vai sair que se a gente chama da escola invisível, que a gente fala que é a comunidade que educa, a escola que é visível, a comunidade que é visível, mas é o digital que é o amão invisível quase nessa formação integral, é o game, né, quantas meninos aprenderam um geometria numa Minecraft ou história num outro tipo de game que tem medieval, então são dois muitos que são se alimentar, mas, só eu até aproveitando aqui o gancho, já que estou aqui na cultura, eu contava uma situação pessoal, né, a minha filha, com dois anos, uma questão de saúde em casa, ela ficou em casa e ela ficava vendo TV, e ela é muito atenta, muito concentrada, o perfil da minha mais velha é muito concentrada, e um belo dia eu fui conversar com ela, ela começou a falar as letras, com dois anos de idade, para ir mais, como você sabe as letras, né, e a gente tentou identificar como ela aprendeu as letras sozinhas, né, de lacesa, né, de lacesa, né, então ela precisou ir para a escola para aprender as letras, ela com dois anos ela aprendeu a assistir no sozinho, a vilacésio, uma equilíbrio, na teve cultura, né, o vilacésio amou ele nasceu nos Estados Unidos para educar os os imigrantes espânicos e em grandes centros urbanos, sobretudo no Nova Iorque, que tinha uma alphabetização em inglês muito rústica na escola, e não tinha a vaga para todos, daqui a de 60-70, então o vilacésio não veio com esse objetivo, de alfabetizar pela TV, majoritariamente imigrantes espânicos, em Nova Iorque, quer dizer, exatamente isso, bolhe o poder disso, né, então eu tive isso na prática, o professor valente que veio começar com o amigo aqui outro dia, nesse programa, ele gosta de, eu acho que como aquelas pessoas que realmente marcam na mundo da academia, é que ele é a pessoa que cutuca e desafia, e ele uma vez falou uma frase que me marcou bastante, eu falei para o seu ano, mas ia escola, o que acontece, ia escola não mudar, porque eu escuto ele falar sobre esses ademinançantes de desculpação há 35 anos, e praticamente não mudou nada, não é? E a resposta dele para mim foi uma que eu falo, olha, ou a escola muda, ou a escola acaba, você concorda com isso? Concorde, eu acho que, e eu concordo, e eu diria que esse acabar pode significar a invisibilidade, que às vezes eu acabar, no seguinte, aqui a instituição vai ser terminada, mas é irrelevância, ela pode ser levada e irrelevância, e continua existindo o que é pior, e irrelevante, e vai consumir milhares e milhões de dólares no mundo todo, e sei irrelevante, então o que eu diria assim, se a escola não muda, ela se torne irrelevante, que eu diria que é pior que acabar, porque é tabá, para o não ser pare de gastar dinheiro, que vai investir em outra coisa, mas ela já se torne irrelevante, para muitos jovens, se fossem for pensar naquela geração nem nem, que a gente vê da precise, que nem estudo e nem trabalha, porque não consegue se adequar a nenhum dos dois sistemas, tem insuficiências nos dois sistemas, e a gente tem uma geração de jovens nem nem, muito álcool, é um índice preocupante no Brasil, os que evaden os últimos anos de ensino fundamental, ou o índice no médio também é um índice muito elevado, é para quem é esse, a escola se torna irrelevante, então não é que ela vai se tornar, ela já está se tornando irrelevante.
Então, o único movimento, isso é estudo, que mostra que você é capaz de levar de volta ao jovem para a escola, é você ressignificar ela a esse próprio estudante, você dá sentido e dá expressão para ele dentro dessa escola, para concorrer com todas as outras coisas da vida, FGV do Rio faz sempre uma pesquisa sobre evasão, e eu me lembro década de 2010, mais ou menos, teve essa virada, quer dizer, a causa principal de evasão deixou de ser, sair para trabalhar, para sair, porque a escola não me agrega ganando, isso era um segundo ou terceiro lugar, passou, o primeiro lugar que era sair para arrumar um emprego.
Então, a escola já está terminando, nesse sentido distrito, que a gente pode pensar nela.
Agora, ainda só terminar esse tema da escola, do futuro da escola, esse momento, por exemplo, no Brasil, a gente está vivendo uma crítica muito forte, principalmente os setores mais traducuais na educação, por exemplo, a LED, questionando se o LED vai prejudicar o ensino, que não se deveria, não deveria existir a LED, mas, mais uma vez, uma educação evitando a tecnologia, tentando segurar o futuro, eu acho, a minha crítica com relação a essa crítica é a seguinte, é considerar a LED uma coisa só.
Eu não consigo olhar para a LED e ver um bloco monolítico, homogênio.
Acho que tem muitas coisas lá dentro, coisas boas e coisas com o íngstamente.
Então, aí, para mim, o que falta.
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Aí, eu acho que tem gente que critica, por ser meramente, uma tecnologia digital, existe esse tipo tradicionalismo, existe uma outra crítica, que é reserva de mercado, que existe também, e existe uma terceira crítica, eu acho que é contundente, é quando você faz um LED ruim, entendeu que isso é possível também.
Então, assim, as são críticas diferentes, mas as pessoas colocam no mesmo pacote.
Essa crítica, por ser meramente uma tecnologia, essa é antiga, essa não fica de pé.
A gente está mediado o tempo inteiro por alguns últimos hoje, você querendo ou não? A LED é mais um, pode se tornar mais um.
Agora, por exemplo, o fato de a LED afastar de um contato com uma sala de aula, quando você precisa, cumprir um crédito, por exemplo, e essa é uma crítica contundente, por exemplo.
Agora, existem muitas modalidades mistas, ibridas, e lembrando que durante a pandemia isso salvo a aprendizagem no Brasil e na América Latina de muitas maneiras.
Muito bom, vamos para frente aqui, vamos falar um pouquinho.
Você estava trabalhando agora com inteligente artificial, tá discutindo bastante inteligente artificial, o que tem interação entre inteligência artificial e educação mediática? É muito boa pergunta.
Eu fiz um mestrado na PUC, no TID, que onde eu cruzei os impactos éticos, que a inteligência artificial traz, como pensamento crítico.
Meu primeiro objetivo era entender o que é pensamento crítico, porque assim, todo mundo fala, mas eu acho que é um conceito que virou um lugar comum.
E ninguém sabe, então eu fiz toda uma pesquisa histórica do termo.
Eu fiz 200 partes de pesquisa histórica, também é uma bronca.
Eu tive que usar a 40, acho que não trabalho final, porque não era um objetivo principal, mas eu fiquei entrozado em pesquisa a origem, que vem desde só, a cara que se passa pelo escólico, passa pelo marxismo, pelo escólico de frânco, enfim, vai embora.
Agora, eu considero inteligente artificial e me basei muito em uns textos da Lúcia Santa Ela da PUC, e da Dora Kaufmann, que foi uma orientadora, é como uma nova mediação.
As publicar alguns artigos, onde elas colocam o algoritmo de A, uma mediação assim como na linha histórica, na linha de desenvolvimento social-technico, das outras mídias.
Então, a gente precisa lembrar que, nem tudo que é digital, tem inteligência artificial, e que, em inteligência artificial, é diferente de programação simples.
São dois conceitos diferentes de programação, uma linear a outra recursiva.
Então, essa recursiva, que é justamente o algoritmo de A, aquela volta, e aprende, como a de gosta de falar, é uma maneira de enxergar o mundo, porque ela usa dados para fazer essa leitura e te dar resultados.
Então, de fato, a educação mediação que ela começa atrás como eu falei no RADI, etc.
, mas ela tem que chegar, é obrigatório para ela, chegar a não olhar, não possível olhar crítico para A.
Ou, digamos, tem sido chamado de letramento algoritmo, que eu até já existe se termo, ou ofabetização para A, para inteligência artificial.
Existe, já desde 70, na minha pesquisa localiza alguns curriculos, né, disso.
Que é justamente você olhar para o algoritmo e ver quais os empatos ele pode causar, não ter olhar para o mundo.
É isso, né? Então, eu fiz uma pesquisa sobre isso e acho que, de fato, é, a gente tem que considerar uma coisa importante, uma coisa importante, uma coisa é.
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É ter.
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É ter.
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Uma coisa importante, uma coisa.
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É o como heterogênia é o ecossistema mediático no Brasil.
Então, se você falar, ah, tudo bem, então, uma educação para ia resolver tudo, a educação mediática não, teve ir hádio muito forte no Brasil.
Olha, a gente está agora, a gente vai ser visto com um monte de vente.
Vocês terem uma ideia à aberte, fez uma pesquisa durante a pandemia, 74,6% dos brasileiros tiverem acesso a informações sobre a pandemia pela televisão.
Não foi pela internet.
Não está falando de bem mais que a metade, de quase três quartos dos brasileiros.
Então, isso ainda é.
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somos modelos paradigmáticos de comunicação.
Agora, quando a gente fala com a ia, é uma automodilha, uma outra lógica, uma outra mediação.
Então, certa maneira, precisa se entender como ela funciona e já está sendo hoje já existem as próprios.
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As próprias documentos de governança, internos de empresa, de compliance, ou de governança de países, marcos legislativos, marcos, etc.
Já tentam olhar para ir a conhecer o olhar crítico, de ver os impactos éticos que ele tem no nosso olhar para o mundo.
Eu acho curioso, mas, para complementar, é menos essa ideia apocalíptica, que aí atrás, que ela vai acabar com o mundo, e mais a ideia da ética que a gente conhece, da ética clássica do dia a dia.
Então, é mais entender como um algoritmo pode ser racista, pode se tornar racista, pode ser desenvolvido de maneira a se tornar racista.
Com uma base de dados diversa, pode ter.
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deve ser diversa para alimentar os algoritmos.
Como os algoritmos devem ser construídos com equipes multidisciplinais, não só de cima para baixo, mas de baixo para cima, no esforço conjunto, mas tem muitos aspectos aí.
Tudo bom, né? A gente estava se conheceu, né, num evento lá, na Unicamp, e é uma das coisas que eu tentei colocar, que eu vejo assim, muitas vezes, as pessoas, eu acho que, por exemplo, quando eu olha um chat, não tem como fugir, né? Não tem, não tem.
A gente tem que falar dele.
Olha o chat, e lembra do que era informática 10 anos atrás, e pensa como é uma coisa.
E isso me preocupa profundamente, porque a informática antigamente era exata, sim ou não, certo? Sim, o computador falou que é 10.
5, é 10.
5.
É, para montar o chat, o chat, e a gente tem que entrar lá, né? E é, as pessoas olha para o chat, ele fala não, mas é informática, se ele fala a verdade.
E a gente está vendo alguns casos aí na mídia, famosos de juíste, está usando o chat, para fazer a resposta, de médico que usou chat, para fazer recentoário.
Então, e aí eu até naquele, fora eu até comentei isso, né, falhou, olha, gente, entendo o chat, é um gerador de texto.
É aquele, eu até usei o exemplo da escolha do nosso raí mundial, o rolando leiro, ele fala qualquer coisa, muito bem, sem nenhum compromisso com a verdade.
Faz parte do que ação de diárdica é mostrar isso, que existem software, que tem sim, que tem conhecimento técnico, profundo, que a resposta que dá para você dar para confiar, e existem software de geração de texto.
Com o jogo objetivo é outro, faz parte disso de mostrar que publica as pessoas entenderem isso.
Faz parte.
Eu acho que tem duas etapas iniciais dessa alphabetização, para usar o algoritmo, para a inteligência artificial.
A primeira é saber onde a IA está, porque começa, você começa uma aula perguntando onde você conhece a IA, todo mundo fala dos chat bots, eu já te digo que 70% de chat bots são computação em diálogo de decisão, que não é bem ainda.
Então, começa por aí, tem que entender onde ela está, né? A segunda questão, é entender o impacto que ela pode causar.
E aí, aí, a IA, tá da razão que está na raí da educação mediática, que é a fonte, né? Em formação.
Aí, a IA funciona alimentada por dados.
E, da onde esses dados saem são as fonte.
Então, quando você pensa, numa educação mediática tradicionosa, nós vai pensar na fonte daquela informação que chegou até você.
Esse mesmo princípio tem que ser pensado quando você pensa num chat de FPT, por exemplo, porque ele tá gerando texto a partir de fonte.
E muitas vezes você pergunta a fonte para ele, e ele fala que ele não sabe específicamente dizer qual é, ele traz alguma genérica.
Mas, as versões mais recentes, como a quarta que você tem que pagar, para ver, ele até cita fontes com numerais.
Você pediu ele que, então, começa a melhorar, você está maneiro assistindo, porque ele começa a indicar com nota de roda-pe, a fonte.
E aí, você consegue fazer comparação, porque aí, olha a crítico, é teu, de comparação de fonte, né? E você pode personalizá-lo, você pode, hoje já, da FPT, ler um livro, um livro inteiro, que você queira, para que, quando ele te gere o texto, ele gere baseado naquele.
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Naquela obra, naquela linguagem, naquela obra, naquela linguagem também.
Então, é um desafio e começa por aí, onde você falou.
Você começa a tirar.
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Existe um movimento na IAC, que eu gosto muito, que é a transparência, né? Aí, a transparente, por uma IAC, que é você tirar a tampa dos sistemas de A, entender como ele funciona, né? No fundo, é por.
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Por uma tampa de vida, entender como é que um sistema funciona.
Esse é o primeiro passo.
A partir daí, você pode se aprofundar até, saber gerar prômpit, gerar janela de pergunta, que é, eu acho, é bem sofisticado, mas, para um aluno de educação básica, ele entender que é um sistema de a porno de exágio em profundo, como ele se organiza, como a informação entre, como a informação.
Já é um grande passo, porque, quando ele for usar um chat, ele vai saber como é que o chat conspio aquele texto para ele, ele vai entender o processo que eu fui, que não é mágica, não é mágica, não é.
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Não é um oráculo.
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É.
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Eu usei exatamente o cimento do evento, eu falei, cuidado, não é um oráculo.
Não é um oráculo, não é mágica, não é computação linear, que vai te dar.
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É, é, computação linear, para você mudar aquele 10.
5, você falou que você tinha que entrar no code e mudar a programação.
Eu achei a TFT, ele vai.
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se autocorrigir, se autocorrigir, se autocolanceando por ser recursivo, qualquer sistema de A.
Então essa recursividade dá uma característica, nem isso está claro para as pessoas, se você ver um evento, as pessoas ainda comparam e a com a programação, sim, com o code, e é outra, outra natureza.
Então isso já é um exercício de educação mediática, isso nos alguns jovens que não tem muito inteira, os que não têm muito interesse nisso, que tem uns que têm e fússeam tudo.
Mas os que não têm, eles não sabem distinguir.
Eles não sabem que existe um desenvolvimento que é desruptivo entre a programação linear de code e a geração de algoritmos.
E essa é a chave para se entender.
Muito bom.
Uma das discussões que eu vivencer a pouco, eu achei muito interessante, entre acadêmicos, alguns acadêmicos não, a gente tem que tomar cuidado para que os nossos alunos não jarei em texto com JDPT, para que não tenha artigos, já que o JDPT, então existe uma preocupação.
Eu mesmo em participar de um evento agora, que a gente olhava para o artigo e esse artigo está com uma cara, ter seja gerada para o JDPT, mas não tem como entender que está, mas será que isso é correto, será que isso não é? Eu tenho medo de preocupar com isso, como se fosse uma fraude, como se fosse uma cópia, e tem gente falando exatamente o outro lado, que professores vocês não podem ir contra, porque isso é uma ferramenta, a gente tem que ajudar o nosso ano, a gente não pode pegar, para não administrar e falar contra isso.
Mas existe uma dúvida, eu fiz essa pergunta no evento, está a acadêmico e a pergunta fala, está bom.
O meu aluno pode ou não pode usar a chave PT? Se até as ideias tivessem a chave PT, isso está errado, ou isso é plágio.
Ah, não depende, depende quanto.
Porque quando a gente copiavam textos de algum lugar, a gente sabe claramente, não tem que copiar, mas no máximo tantas cinhas, tem que estar entre aspas, tem que estar referência.
Pelo menos para mim ainda, e pelo menos aqui no Brasil, pelo que eu percebi ainda, não está claro para a gente, até que ponto é aceitável, até que ponto não é aceitável, no mundo acadêmico.
Isso lá fora, não que você acompanha, já existe alguma.
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Então, esse é uma dúvida mundial, porque o direito autoral é um dos elementos guia das legislações de hoje, ele tem sido o ponto mais que a gente, o ponto mais crítico dentro das legislações de A para você, porque veja, hoje você tem algoritmos que geram algoritmos.
Você tem algoritmos gerados por inteligência artificial.
Um algoritmo gerado por A é também uma compilação de muitos algoritmos, também está pegando emprestado, pedaços de muitas outras criações.
E qual o limite para isso? Então, essa é assim, eu, com certeza, não sou daquele que acho que tem que proibir.
Não estou desse lado, porque é uma realidade que está aqui, a gente vai precisar achar o lugar dela.
Eu estudo colocar essa questão do chat de TPP, um pouco.
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No mesmo impacto, um impacto de peso semelhante, quando a gente teve o control C, control V, que era um comando que não existia, para você copiar uma tamanho, a quantidade de T, você tinha que copiar agitando.
Quando você pode copiar e colar, isso gerou um impacto na escola.
Os professores falavam disso, agora é só da conta do seu control V, e depois que o Google se firmou como um buscador bem eficiente.
Houve o mesmo problema, então pedi para fazer trabalho de casa, eles vão pesquisar no Google.
Hoje não sabe mais uma questão.
Hoje é uma questão de como você usa o Google.
Mas ninguém levanta, você não pode pesquisar no Google.
Você pode sugerir, vá no Google e vá a Biblioteca, vá no Google e vá o software da Biblioteca.
Busque duas fontes, vá em Google e busque mais três fontes, três certinijinhos diferentes.
Então você começa a regular isso.
O TGP tem uma mega desrupção, mas o que eu consigo ver é que quem usa, tem experimenta, sabe das limitações.
E as críticas, veem geralmente quem não comzu, porque quando você usa, você já saca as limitações, e você sabe quando ele escreveu.
E já em vez de que já existe muitos outros semelhantes, tá falando de um, e tem uns até, inclusive me fugiu no melhor.
Então, isso que obrigatoriamente sem as fontes, que você não até para usar mais a cabênico, vai se estar tudo que ele vai colocar, a redota de rodar pé em tudo, que ele puja.
O que eu acho, porque eu vejo de utilidade hoje, para um chat GP, eu acho que o chat GP tem um assistente, um eficiente ponto.
Então, se você conseguir utilizá-lo como um assistente que organiza coisas, que indexa, que faz indexação de íbios, que organiza documentos, que esquematiza, que resume, que traduce, porque não, que traduce coisas, e para isso ele é ótimo.
Para a geração de texto, eu convido todo mundo a usar o chat GP, ter três dias seguido, você já começa a pegar os vícios.
Já sabe que foi gerado por lá.
E outras limitações que ele tem, também são relativas aos pensamentos e linguagens que a gente tem no mundo.
Eu estava na Austrália, e a gente tinha muita gente da Indoneza, discutindo este tempo.
E a Indoneza tem muitas línguas oficiales.
Eles têm limitações para os chat GP, que o chat GP tem basicamente font inglês.
Ele pode até atraser, mas ele é basicamente busca font inglês.
O que acontece? Como você tem 300 línguas no país, muitas países africanos têm 200 línguas oficiales, sem línguas oficiales, ele se torna um fenômeno restrito também, porque ele não busca referência e não permite, não produz texto, não é nem naquela língua, naquela lógica, naquela ordenação linguística.
Existe uma festa, aí, que tem a ver com regionalismo.
E com certa maneira, a posição local, local, com o G que ele ocupa no mundo, que ele é global, mas ele tem que ser local também.
Isso já é uma implicação de restrição que com o tempo vai se resolver, eu acredito, mas que agora é muito grande.
Então, de limitação de busca de fontes, por exemplo, de língua espanhola, ou você tem que analisar, onde você quer olhar a popesquisa.
Então, isso faz dele, para mim, um ótimo organizador, mas quem usa sabe a limitação.
Então, acho que vem daí, esse controle.
Falou um pouquinho de ética, né? Sim.
Essa questão da ética, me preocupa um pouco naquela, quando a gente tinha o Google, você pode ter algumas críticas ao Google, mas o Google te dá opções.
E você escolha entre as opções que dá.
E aí você olha, por exemplo, o que aconteceu em certas coisas que aconteceu com o Facebook? Já comecei um pouco mais preocupante, né? O que ele escolhe o que você vai ver? E quando você vê algumas pesquisas, você vê que a boa parte das pessoas que ficam muito tempo no computador ficam? No Face.
Então, ele tem um poder enorme de levar você para um lado, para o outro, só pelo tom, que aí já consegue levar, né? Eu quero que ele odeia isso e gosta daqui.
Não existe aí um risco, quando ele fala de chat CPT, de ele virar ar ou buscador dominante.
Ele não é um buscador, mas eu estou vendo muita gente caminhando de pergunta para o chat CPT.
Eu prefiro perguntar com o Google, mas tem muita gente já tá indo, pergunta para o chat CPT.
E se hoje não tem viésis, não vim nenhuma crítica nesse sentido, mas sei lá, no futuro, se ele não pode ter, um oráculo no mundo, não é um risco, não existe tecnologia neutra.
Um, né? De parte desse que se o todo a tecnologia tem viésis.
Então, a partir desse momento, toda a tecnologia tem viésis, toda a tecnologia tem impacto ético.
É o mesmo que ela é enviesada.
O meu estudo, Marco, foi justamente nos algoritmos de recomendação.
Porque quando eu terminei o mestado não tinha explodido ainda a ia generativa, então eu fiz bem nesse ponto que você levanta agora, né? De fato, o caminho do chat GPT tem sido você personalizá-lo.
Acho que esse é um futuro das ias generativas.
Você não vai ter uma para todos.
Então, esse é uma tendência de tecnologia que você personaliza o seu assistente.
O seu uma empresa vai poder personalizar o assistente dela.
Com todo o histórico dela, com livros dela, com uma empresa de direitos.
Você não pode ter por toda a legislação especializada, que ela tem mais acesso lá dentro da que ele tem.
Que ela paga para ter personalizado, dela e só o funcionar ela tem acesso.
Então, nesse sentido não, mas existe um sentido que sim.
Porque a gente está falando de uma busca, se você falar de um chat aberto, você está falando dele buscar reconhecimento com coisas que você está acostumada na vingar.
Como Google, como Facebook faz.
O problema do Facebook é que muito tempo você vai ver o problema do Facebook é que muita gente se abituou ali notícias por redes sociais.
E o próprio uso de notícias e produção de texto para as pessoas geram resultado semelhantes ao delas e não diferente você ficar preso numa boa informação.
Esse, para mim, é um impacto ético principal da inteligência artificial, que é restringir o seu olhar pro mundo.
Porque quando a gente criticava a TV era isso que a gente criticava.
É que ela era uma janela, que ela era um recorte.
Isso não se resolveu com tempo.
A gente continua olhando para um recorte.
A gente tem que ter ciência disso.
A gente está sempre olhando para um recorte da realidade.
A gente nunca estou olhando para a realidade inteiro.
Acho que faltas vezes para as pessoas isso quando estão nos anos redes sociais.
A gente acha que aquilo é uma amostragem proporcional do que você tem na realidade, no mundo de opiniões.
Quando a verdade é, um recorte de opiniões próximas do seu azábitos de digitais ou de produção digital ou de consumo digital.
Esse é a primeira, porque o pensamento crítico pressupone você olhar pro mundo para elevar a sua posição sobre a ver nada.
Até você fazer uma análise científica crítica.
Aí você dá sua posição.
Este olhar pro mundo, se você está baseado em uma plataforma algoritmo muito algoritmo, ele já é restrito.
Você tem que ter maneiras de ampliar este olhar.
Porque se não você vai ficar preso.
Acho que esse risco que você falou existe.
Embora eu acho que ele, hoje, talvez se esteja mais preso aos buscadores a outro tipo de ar do que a generativa.
Porque eu tenho visto o movimento de personalização.
Mas é mais uma vez personalização dos assistentes.
A personalização de um oraco.
Você vai personalizar um assistente.
Ele vai poder fazer uma tarefa limitada de seu ponto de vista cognitivo para você.
E te ajudar, muitas vezes, você soubeu usar e te ajudar para você fazer o trabalho de tomada de decisão, de análise mais profunda.
E agora sim, o futuro está aí.
E indo para uma visão pessimista, não é? Claro, só para desesistar os dois lados.
E aí, eu entendo um dos filmes que marcou muito nos últimos tempos é aquele o dilema das redes.
Isso.
Você vê o perigo que está.
E a lhes muito provavelmente esteis extremismo que o mundo vive de um modo geral.
Aquela documentária explica muito bem.
Porque algoritmo te leva para os extremos.
Porque isso acaba aumentando a vontade de você ser de ler e etc.
E ele consegue fazer isso simplesmente escolhendo textos que foram inscritos para pessoas ou a usar minha preocupação.
Se a gente sai disso, que já é crítico, que a gente não é vendo aqui lá.
A gente já fica muito preocupado.
E passa para uma generativa que não só escolhe, o que vai te mostrar, mas sabe como você reage, como você se sente, o que te toca, o que te deixa nervoso, o que te deixa, a gente não corre risco ainda maior de ter.
Não estou falando que o chat é pra ter faz isso.
A tecnologia hoje não corre risco, a gente tem uma técnica capaz de convencer você do que quiser, porque ela sabe que se fala daquele jeito, daquela sinta ela vai te.
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Corre, eu acho que corre.
E aí acho que é uma questão realista.
Aí você começa a confluir dois campos, que eu acho que é inteligência artificial.
E o outro é a biotecnologia.
No caso até eu diria que tem um pouco da neurociência ligada a IA.
E são campos que vão se fundir de alguma maneira.
E isso vai gerar muito dado, e muito dado para que personalizar essas respostas de uma maneira para você, que é capaz de te convencer.
Então eu também gosto daquele filme Hurr, ou eu acho que chama ela, onde há uma IA emocional, que é um campo que o sujeito se apaixona pelo chatbot.
Que ainda é muito distante, mas.
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tiveram casos de fiscinar.
Isso tem a ver com a fusão de questões.
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de nosso corpo e da nossa mente com a IA.
O Hurr vao a arar, que todo mundo gosta, e ler, fala muito da questão dos visíveis, dos herabos, dos relógios, de saúde, desses sensores que captam as necessidades do nosso corpo, sare ligadas a sistemas de IA, e captarem todo o nosso funcionamento de corpo, o que de um lado ajuda, porque de repente eu estou com uma queda de insulina, seu sou diabético.
Eu posso automaticamente tomar uma dose de insulina, isso é muito bom, mas por outro lado você vai ter uma indústria farmacêutica, que vai saber exatamente como você funciona.
Vai saber exatamente o que ponto a apertar para vender um medicamento.
Isso tem muito a ver com o que você está falando.
Como te devolver essa resposta de uma maneira.
Então é tanto meu medo, é tanto quanto devolver a você e te convencer, quando você devolver um mercado que não tem lei.
O mercado começa até acesso de adados tão íntimos, que ele pode te vender qualquer coisa.
Uma empresa que tem acesso a toda sua biometria, em tempo real, em um espaço de tempo, com as dosagens, e aí não a sua biometria, de pessoas da sua idade com seu perfil, no que o país consegue gerar algo que vai ser útil para todo mundo, ou não tão útil, mas convencer você que vai ser útil.
Então esse é um período.
Muito bom, mas vamos voltar para o lado positivo.
É o tempo de estar com as acabando, então queria perguntar na sua opinião, para os professores que estão se formando aqui com a gente, ou os professores que já estão trabalhando no mercado.
O que eles deveriam buscar sobre educação mediática, onde eles devem buscar, o que você acha que é mais importante para eles, para formar a nova geração.
Então Marco, eu digo que é assim, é um universo na internet, como tudo, de materiais para se entender sobre educação mediática.
Eu sugeriria alguns, como um estudo palavra-berta, um estudo palavra-berta, um educamídeo, as redes cordiais, o material das próprias universidades que geram coisas, as assuntas nesse sentido, o NCEDA, o uso, por exemplo, no clúnicação de educação, tem muito material, videoaulas, material para ser usada em sala de autentidudo, tem aulas para você ter formações mesmo, que estão certificados, inclusive, as formações anuais que estão certificadas.
Mas o que eu acredito, mesmo é que você tem que ser curioso experimentar.
Acho que esse é o principal, então não tem amido, acho que tecnologia não dá para ter amido, só conseguimos falar com propriedade, se a gente fuz, se a gente mexe, se não, a gente vira aquele teórico de gabinete, a gente está falando uma coisa que não é o que é.
Então você quer desenvolver um olhar crítico, pra as engenerativas e desenvolver um projeto de aula, um plano de aula com ensino médio, ou com ensino fundamental sobre o olhar crítico, daia, você tem que fuzar no chat LGBT.
Inclusive, você pode usar o exercício nele, como exercício crítico para o saluno.
Uma das coisas que eu faço com ensino médio, é pedir pra que eles produzem uma descertação, um artigo opinativo, como uso do chat LGBT.
E depois, um pequeno texto abaixo de dois principais paraíos, como o chat LGBT auxiliou a trapar-lho, ele na produção do texto.
Ele começar a localizar onde que aquela ia entrou, foi na opinião que ele emitiu sobre o assunto, não, foi na estruturação dos parágrafos, foi na escrita, foi um levantamento de argumento, onde foi? E aí a gente se começa a ter um olhar maior.
Então eu acho que ser curioso e atrás, além de fuzar esses materiais, todos ajudam a gente, porque está todo mundo imerso em mídia.
Então, a princípio, você não precisa ser um experfa, trabalhar com isso, precisa ter olhar crítico e começar a planejar de acordo com o que você está percebendo e com materiais que estão disponíveis.
Ok, já que a gente está falando de quebrar o mundo da escola, a gente falou aqui da formação do professor, e para a família, que está interagindo com seus filhos, o que você recomendaria nesse mundo, o que você achou importante saber, e como trabalhar essas coisas.
Não há nenhum especialista em educação migética, que no indiga que ela começa em casa.
Ela começa com uma tal educação migética parental.
A Sherry Hope Cover, que é uma especialista americana, teve no Brasil, ela falou coisas muito interessantes, trabalhando na Nickelodeon, trabalhando muito com crianças lá na Philadelphia.
Teve no Brasil e contou umas coisas interessantes.
Ela falou que, o primeiro exercício de educação migética, é você compartilhar o conteúdo de séries do Netflix, de games, com o teu filho em conversas no jantar.
Ela acha que começa a ir a educação migética, de unpackade, toda a série do Netflix tem 300 assuntos que você pode explorar.
É um universo de assuntos.
Comece a explorar com o teu filho, os assuntos dos games e das séries que ele está vendo.
Esse é um ótimo exercício para você por imperseptiva, ou do youtuber que ele está vendo.
Usar os filtros, parentais, existentes para a YouTube, TikTok, e outros, mas Instagram vamos lá, para esses três, acho muito importante para a criança.
Existem filtros parentais cada vez mais sofisticados.
Resolve, não.
Educação migética não é filtro parental, não é sinônimo.
Mas é um elemento.
Acho que o filtro parental pode ser um elemento de ajuda na educação migética parental.
E a partir daí estabeleceu um diálogo com a escola como está sendo feito na escola, para que esse caminho possa ser traçado junto.
Família escola, que é um desafio no Brasil, mas tem coisas acontecendo.
Bom, tá a conversa muito boa, acho que a gente poderia ficar mais umas três horas aqui.
Mas o tempo está acabando, tem só agradecer, alechando e está excelente.
A boa notícia que vocês podem acompanhar ele, continuar acompanhando ele em outros programas, em outros canais.
Então, muito obrigado pela presença.
Imagina, foi um prazer enorme.
É um papo muito bom mesmo.
Então, obrigado.
E até o próximo Open Universe.