O texto aborda a distinção entre textos de registro (notas pessoais) e textos para circulação pública (artigos, dissertações), enfatizando a importância da comunicabilidade na produção acadêmica e apresentando um modelo básico de escrita argumentativa.
Textos de registro são anotações pessoais para estudo, enquanto textos para circulação (artigos, livros, dissertações) devem ser compreensíveis para um público leitor.
A necessidade de produzir textos claros e autoexplicativos, considerando que o leitor não tem acesso ao processo mental do autor.
Hierarquia que vai da interpretação/clarificação (básico) até a avaliação e proposição de novas ideias (níveis avançados).
Sugestão de um esquema básico para produção textual que garanta a comunicabilidade, focado inicialmente na interpretação de textos.
A comunicabilidade como princípio fundamental: a necessidade de escrever sempre considerando que o texto deve ser compreensível exclusivamente por seu conteúdo, sem depender do contexto mental do autor.
A formação em escrita acadêmica deve priorizar o desenvolvimento da capacidade de comunicação clara, começando pela interpretação precisa de textos antes de avançar para críticas ou proposições teóricas originais.
O texto discute os fundamentos da escrita acadêmica eficaz, diferenciando anotações pessoais de produção pública e enfatizando a clareza como requisito essencial. Apresenta um modelo de escrita baseado em interpretação textual como alicerce para desenvolvimentos mais complexos, criticando a fascinação por estilos obscuros sem domínio do básico.
Principais:
Secundárias:
A produção acadêmica envolve dois tipos de textos: notas pessoais para estudo e textos destinados ao público. Estes últimos exigem clareza e autoexplicação, pois serão lidos por pessoas sem acesso ao contexto do autor. O texto propõe um modelo básico de escrita focado na interpretação precisa de fontes como fundamento para desenvolvimentos mais complexos.
O texto menciona indiretamente a necessidade de revisão focada na perspectiva do leitor ("tempo todo se perguntando... isso aqui está realmente claro"), mas não detalha técnicas específicas de autocorreção.
Embora enfatize a importância da comunicabilidade, não apresenta um roteiro estruturado para revisão textual, limitando-se a princípios gerais de verificação da clareza.
Bom, tudo bem? Em certa modo isso é só uma generalização do que já vimos no curso.
O corre que é a formação acadêmica, em particular, no que tangi a expressão escrita, não sincerra aí, não? Não sincerra fazer notas.
São essenciais, eu acho, mas não são o ponto final da formação.
Muitas vezes mesmo esses textos de registro não são fins em si mesmos.
Nós fazemos as notas tende vista para preparar outro tipo de texto.
Não é outro tipo de texto.
Outro tipo de texto que marca justamente a maturidade acadêmica do estudante e do pesquisador.
É que outro tipo de texto.
Vamos generalizar também e chamar os textos para circulação pública.
Estos para circulação pública são os textos normalmente almejados pelos estudantes quando eles estão se formando.
Pelo pesquisadores quando estão avançando nas suas carreiras são os livros, os capítulos, os artigos e de modo mais modernos, as dissertações de fim de curso.
Claro, é uma ter circulação.
O público é o público.
É o público de um só, mas é um público.
É um texto para circulação, é um outro registro.
Não é mesmo.
Essa diferença é central.
É óbvio, mas organizando em termos conceituais ajuda a entender algumas coisas.
Tem nada de novo.
Supono no melhor dos casos.
Estudamos, estudamos, estudamos, leimos, leimos, leimos, leimos, mas puxa.
Não consigo escrever bem.
Claro, é uma história muito comum.
Tem monitores aqui que são da posta, podem falar isso, podem testemunhar.
Lele, mas é aí para escrever.
Porque é outro registro, é outro tipo de texto.
É um texto que vai ser lido por alguém.
O público faz toda a diferença ou deveria fazer os textos de registro, não circulam normalmente.
Não serão lidos por ninguém mais com seu autor.
Esse curso é um pouco diferente.
Nós ensinamos a fazer os textos de registro.
Então nesse curso, nós leimos os textos pessoais e vocês.
Mas é uma exceção.
Mas nós vamos chegar ao professor professor, fiz um fechamento aqui.
Normalmente não vai ler.
É dificilmente, vai ter tempo a ler.
Aqui a ideia, a ideia inicial desse curso foi tornar os textos de registro de estudos, textos de circulação.
Os monitores leimos, professores da uma olhada, para tentar ajustar.
Mas no correr da vida de vocês, ninguém vai ler.
As suas notas são textos pessoais.
Mas os textos para a circulação já estão no título.
Eles vão circular, eles suponem o público.
Eles suponham alguém e não é fácil nem sempre fácil passar das suas notas, dos seus esquemas para um texto que circula.
Por quê? Claro.
Porque você tem que se fazer entender muito difícil.
Você é sozinho com as suas notas.
Ah, isso aqui.
Ah, eu pensei isso.
Claro.
Você passa a alguém.
O cara não vai acessar sua mente.
Não vai lembrar ou saber o que passou para você quando você teve aquela ideia brilhante.
Não, você tem que comunicar.
A comunicação, a comunicabilidade deveria ser uma preocupação primeira para escrever os textos de circulação.
Vários de vocês devem ter a experiência, já tentei escrever de certa ação, mas não foi bem.
Várias vezes, os professores criam, não está claro.
Não está claro.
Desenvolva.
Desenvolva.
Não está conseguindo comunicar.
Para você está claro.
Olha, eu acho que está claro.
Está para você.
Porque você teve aquelas ideias.
Você teve uma vivência diferente.
O leitor só vai ter o texto.
Tem que se fazer claro pelo texto.
Não é uma coisa óbvia, mas nem sempre realizável.
Nem sempre tão fácil de fazer.
Esse ponto.
.
.
A diferença é o público.
Claro.
A diferença é o público.
Os textos para a circulação supõem público leitor.
Mesmo que seja um só.
Uma pessoa só.
Mas suponto devem se fazer entender para essa pessoa, para o professor.
E quem já está mais além na carreira acadêmica, tem público mesmo.
Você vai escrever um artigo acelido.
Você vai fazer uma tese supostamente, pelo menos a banca vai ler.
Não vai maldade.
Claro que o leitor precisa fazer entender.
Muito complicado se fazer entender.
Porque por vezes a pessoa não tem essa clareza inicial.
Eu estou escrevendo um texto para alguém.
Não é para mim.
Também.
Parece que o óbvio não é muito.
Há o escrever uma adiçação ou quem está um pouco mais avançado em um miniativo.
Já na produção.
Você tem que levar em conta.
O problema da comunicação.
Como eu vou fazer entender? Já na produção.
Não é assim.
Primeiro eu tenho que as ideias malucas todas.
E depois.
.
.
Leitor que se vira, eu sou um gênio.
Não vai dar certo.
Não vai.
Não adianta.
Confeccão o público deve ser levado em conta.
Vamos por isso como uma espécie de princípio da escrita.
Eu chamei aqui em que então de imperativo da comunicabilidade.
Os textos para a circulação devem ser compreensíveis para o público em vista.
Não basta só o autor entender.
Está claro para quem vai ler.
E quem vai ler? O professor ou o Jair, o público um pouco mais amplo, eu vou disponibilizar isso num forte discussão, é um jornal, é um periódico, o público faz toda a diferença.
Deveria se levar em conta na escrita.
Deveria nem sempre é.
Aí tem muitas frustrações.
Então uma ideia central que eu gostaria de deixar aqui nessa aula é a ideia de que a comunicabilidade deve ser uma marca já na produção testor.
Não há algo exterior que depois você vai se preocupar.
Aí talvez nem se preocupem antes.
Não.
Não.
Se preocupe, já não modo como a gente vai se preocupar.
Se preocupe, já não modo como apresentar o tema, como formular os problemas, se preocupe como a comunicabilidade.
O que vai ler isso? O que estou me fazendo? Claro.
Acredite ou não? Simplesmente essa perspectiva, sempre pensar assim, já muda o modo.
Se você não é pensar assim.
Se já não vai ser tão condescendente, algumas coisas totalmente confusas, mas se falar.
Mas é claro que isso aqui está bom, fui eu que pensei? Não.
Esse tipo de coisa você já não vai deixar passar.
Tempo todo se perguntando, não, isso aqui está realmente claro, não está claro.
Não está claro, você vai ter que retrabaliar.
É isso, esse princípio é o básico.
Começar a escrever a partir disso.
Alguém vai ler esse texto.
O texto tem que ser compreensível só pelo texto.
A pessoa não vai acessar a minha mente.
Tudo bem? Isso é a base, vai escrever bem em termos argumentativos.
É a base, depois tem muitas complicações, eu sei, muitas pessoas falam puxa.
Mas temos autores que escrevem tão difícil, isso é problema deles.
Isso são outras questões.
Talvez certos temas exigem uma certa complexidade, isso é outra coisa.
Mas temos que partir do básico.
Às vezes algumas pessoas ficam fascinadas com aqueles autores que escrevem difícil e querem escrever difícil também.
Mas normalmente autores que escrevem difícil têm algo a dizer, apesar da dificuldade.
Isso nós simplesmente emitamos, nós não temos nada, só fica um pastiche.
Então não se deixem fascinar pela dificuldade, simplesmente como uma característica maravilhosa, que a centoaria uma genialidade não é por aí.
Vamos aprender o básico e depois, com o tempo, com interesse, com possibilidade, podemos nos arriscarem formas dispositivas mais complexas.
O problema é misturar em mal saber fazer o básico e já querer escrever como rrego.
O rrego é, não é fácil.
Isso é uma coisa muito difícil.
Esses grandes autores sabiam fazer o básico.
Treinaram muito bem, a informação que a gente nem imagina.
Isso às vezes é um problema em humanidade, nós nos fascinamos pelo estilo difícil, apenas por ser difícil.
Tudo bem? Sugiro romper com esse mito.
Pelo menos de início.
É preciso saber fazer bem o básico.
O básico é comunicar.
O básico é o meu leitor, entende o que eu falo.
Isso é o básico.
Depois, pode colocar certos jogos, jogos linguísticos.
Tem muita coisa que realmente dá pra fazer.
O texto pode ficar muito complicado, mas o básico é, eu sei comunicar uma ideia.
O meu texto fala por si, o leitor leitante.
Essa é a meta básica para uma formação inscrito, na graduação.
Isso é sair, escrevendo assim da graduação está bom.
Eu sei escrever textos claros que comunicam para o meu público-alvo.
É isso.
Bom, mas como cumprir essa meta mais básica? Como construir textos compreensíveis aos leitores? Bom, muitas maneiras de fazer isso.
Nós vamos sugerir um caminho.
Muitas outras coisas poderiam ser feitas.
Tudo bem? Não tem aqui nada exclusivo.
Bem, é um caminho entre outros possíveis.
Nós vamos nos concentrarem um modelo.
Um modelo de texto de certativo.
Em que esse imperativo da comunicabilidade se desdobrem algumas tarefas fixas.
Tudo bem? Então, se você cumpre certas tarefas, você já está sendo forçado para se dizer acerclaro.
Um pouco essa é a ideia do modelo.
Modela apresenta um esquema.
Se você segue o esquema, supostamente, você já está comprindo certas metas.
Essa é a ideia.
É assim que a gente vai fazer.
Tudo bem, para apresentar um modelo também, assim como para leitura apresentamos modelos.
Veja, os modelos são pontos de partida.
A medida que você se interessava, você vai desenvolvendo mais.
Você cria seu próprio estilo.
Mas é importante que tenham ponto de partida.
Não seja algo que o seu vaja não é.
Nós vamos, então, oferecer um modelo de escrita.
Vamos apresentar um modelo de dissertação que busca a exercer a comunicabilidade por meio de tarefas.
Fica tudo bem? E em relação a esse modelo, que se aplica, então, a escrita argumentativa, hein? Não é qualquer tipo de escrita.
Em relação a esse modelo, ele serve.
Ele se aplica, por assim dizer, somente é um nível mais básico da escrita.
A argumentativa, realmente, algo.
É o ponto de partida.
Tudo bem, é importante notar que a escrita argumentativa pode muito longe.
Nós temos aqui, no ocorrido desse curso, lendo ter sua argumentativos que propõe teorias, propõem teses, propõem análises, esse é um nível superior, vamos dizer assim, um nível mais maduro, um nível de proposta, ou autora, autora, propõe a outra.
Pensou em algo? Eu vou lançar certa proposta, esse é um nível mais elevado.
Esse nível mais elevado, eu penso suponho pelo menos mais dois níveis.
Propor algo suponho avaliar as posições disponíveis, a seca do problema.
Então alguém propõe um certo argumento, propõe uma tese e a luz das outras teses, que já existem, porque os temas argumentativos, como eu falei no começo da aula, não estão soltos por aí, estão inseridos em tradições.
Normalmente alguém já falou sobre aquele assunto.
Alguém vai propor porque julga que o autor anterior não deu com o que? Então o que é esse não dar conta? Supõe uma avaliação, não quem propõe a valia, mas uma avaliação do estado de coisa.
Então o nível superior, propô, um nível intermediário, avaliar.
Preciso, supostamente, avaliar os outros autores sobre o tema em questão.
E para avaliar bem com o autor, o que é preciso? Lea bem, interpretar bem esse autor.
É o nível mais básico, interpretar.
Lea num texto e não torturar o texto, não distorcer, colocar qualquer coisa, ela é fai lógica e que está errado.
Mas se leu tão mal que é fácil derrubar não, você tem que ler bem, ler bem o autor e mostrar, olha, mesmo nessa versão mais forte, aqui do argumento, o argumento não funciona.
Isso é uma avaliação justa.
Então para propor algo nível elevado, supõe avaliar e avaliar supõe interpretar.
Interpretar, comentar, ler bem, clarificar o texto olhido.
É só esse nível básico que a gente vai treinar tudo bem, mas não vão propor nada.
Ninguém precisa ser um novo decart aqui.
Não, também não vamos treinar a avaliação.
Vamos treinar uma coisa mais básica e que está presuposta nessas atividades.
Vamos treinar a interpretação.
Um comentário de texto, uma descertação, clarificador, por assim de.
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Na nossa descertação, nós não almejamos avaliar, criticar, nós antes disso avaliamos, nós almejamos clarificar o texto olhido.
Certo, vamos marcar essas 10, aqui no esquema.
Então, níveis da exposição argumenta-te.
Interpretar ou clarificar, avaliar, propô.
Não é aqui que os grandes filósois, os grandes autores fagas, propô, hein? Mas eu instance, dificilmente é do nada, dificilmente o cara acorda, puxa, acabou a força na cara.
Ai, eu vou propor um argumento aqui, não é assim.
Ele propô, ele avaliou outros autores, ele estudou, avaliou que os autores não dão conta das questões.
E pra avaliar bem, tem que clarificar, tem que interpretar, tem que ler, ler no sentido de tornar o texto dos outros autores, tornar os textos inteligíveis.
Nós vamos nos limitar a isso, a fazer uma descertação de clarificação.
Essa é a ideia de interpretar, porque eu preciso interpretar, porque os textos acadêmicos são complexos, não são tão óbios.
Você ler um texto de 20, 30 pais, não é como ler uma notícia de journal, num blog.
Não, o texto é denso, é complexo, nem tudo é claro imediatamente.
Daí a ideia de clarificar, interpretar, tudo bem? No primeiro nível que a gente vai fazer, é uma descertação interpretativa, clarificador.
Mas a partir do que? Dos textos do curso, dos textos que você já ler.
Tudo bem?