O texto descreve os procedimentos e cuidados envolvidos na coleta, registro e transporte de insetos, com foco especial em mariposas, para a coleção entomológica da Embrapa Serrados.
Garantir a fidelidade e preservação dos dados anotados em cada envelope, pois eles são essenciais para a validade científica da coleção.
O texto fornece um protocolo completo que assegura a integridade dos espécimes e dos dados associados, permitindo análises confiáveis sobre atividade e distribuição de insetos.
Para montar uma coleção de insetos, é preciso escolher as espécies de acordo com o objetivo da pesquisa. Se o foco for um grupo específico, como polinizadores, apenas essas espécies são coletadas; se for um levantamento geral, todos os insetos encontrados são incluídos. Os insetos devem estar em boas condições, intactos, para compor a coleção. Existem diversas técnicas de captura, dependendo do alvo. Na Embrapa Serrados, mariposas são recolhidas em armadilhas luminosas, usando a mão ou uma rede. A captura ocorre na junção do tórax com o abdômen, evitando as asas para preservar as escamas. Uma seringa injeta uma pequena quantidade de amônia ou álcool na face inferior do tórax para matar rapidamente o animal. Mariposas de tamanho médio são capturadas com tubos mortíferos, enquanto as pequenas usam tubos de ensai. As armadilhas são verificadas a cada 20 minutos ou conforme o colecionador decidir. O intervalo de 20 a 30 minutos é suficiente para gerar gráficos de atividade da família esfingida. Os dados anotados nos envelopes incluem data, hora, número da armadilha e localidade; outros dados, como número de campo, podem ser adicionados quando necessário. É crucial garantir a fidelidade desses registros. Para cada noite de coleta, deve-se registrar coordenadas, altitude, data, hora e dados abióticos como temperatura e umidade relativa. Se não houver data logger, pode-se usar termômetros ou ícrometros. Os dados podem ser anotados no local de coleta, seguindo o padrão da planilha do laboratório. A coleta não termina no campo; os insetos são levados ao laboratório para preparação, identificação e depósito definitivo na coleção.
O protocolo de coleta de insetos, especialmente mariposas, envolve a seleção criteriosa das espécies, a escolha de métodos adequados (armadilhas luminosas, captura manual, injeção de amônia ou álcool, tubos mortíferos) e o cuidado na preservação das escamas das asas. A documentação detalhada de cada espécime – data, hora, número da armadilha, localidade, coordenadas, altitude, temperatura e umidade – é fundamental para a integridade científica. Os dados são anotados em envelopes ou planilhas no local de coleta, seguindo padrões laboratoriais. Após a coleta, os insetos são transportados ao laboratório para preparação, identificação e depósito definitivo na coleção. Esse fluxo garante que a pesquisa científica seja conduzida de forma racional, com fases bem definidas e normas básicas de redação e documentação.
1. Qual das seguintes opções NÃO é um método recomendado para coletar mariposas de tamanho médio, segundo o texto?
2. Qual intervalo de tempo é recomendado para verificar as armadilhas e gerar gráficos de atividade da família esfingida?
3. Quais informações devem ser registradas no envelope de cada espécime?
4. Qual é o objetivo da injeção de amônia ou álcool na face inferior do tórax das mariposas?
A escolha das espécies de insetos a serem coletadas depende do objetivo da expedição.
Se o propósito é coletar um grupo específico, por exemplo, de polinizadores, as espécies desse grupo serão as escolhidas.
Caso o objetivo seja o levantamento geral de insetos, todos serão coletados.
Para compor uma coleção entomológica, os insetos devem ser escolhidos entre aqueles que estiverem melhores condições, ou seja, eles devem estar intactos.
Existem diversas formas de coletad de insetos, de acordo com o grupo alvo.
Para a coleção entomológica da Embrapa Serrados, mariposas são coletadas em uma armadilha luminosa.
Os insetos são capturados com a mão, ou com auxílio de uma rede entomológica no próprio pânno da armadilha.
A contenção deve ser realizada na junção do Tórax com o abidômeno, evitando contato com as asas de maneira a preservar as escamas.
Com auxílio de uma seringa, será injetada na face inferior do Tórax, uma pequena quantidade de amônia ou eterna para a coleta do animal.
Para as mariposas de tamanho mediano, a captura é feita com tubo mortífero.
Já para aquelas de tamanho pequeno, normalmente utilizamos o tubo de ensai.
As armadilhas podem ser vistoreadas a cada 20 minutos ou em um intervalo de tempo a critério do coletor.
O período pode variar dependendo do objetivo do estudo.
No caso da coleção entomológica da Embrapa Serrados, foi estabelecido que o intervalo de 20 a 30 minutos é suficiente para elaborar gráficos de atividade para a família esfingida.
Alvo descoletas.
Os principais dados a seriam anotados no envelope são a data, a hora de captura do exemplar, o número da armadilha e a localidade.
Outros dados podem ser anotados quando o necessário, como o número de campo, por exemplo.
O principal cuidado é garantir a fidelidade dos dados anotados em cada envelope e a sua preservação.
Para cada noite de coleta, é muito importante registrar a localidade coordenada de grafica, altitude, data, hora e dados abióticos com temperatura e umidade relativa do ar.
Caso o data logger não esteja disponível, podem ser utilizados outros equipamentos mais simples.
Alternativamente, os dados podem ser anotados em papel, com o auxílio de um termômetro ou de um ícrommetro que forneçam os dados necessários.
Em muitas situações, alguns dados das planilhas podem ser preenchidos no próprio local de coleta.
Esse caso é importante seguir o padrão da planilha já utilizado no laboratório.
O trabalho não acaba com a coleta no campo.
Os insetos devem ser transportados ao laboratório e esse trabalho terá a sequência com toda a preparação, identificação e depósso definitivo na coleção.